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Brian Johnson, vocalista do AC/DC, deve deixar os palcos para não ficar surdo

Problemas de saúde do vocalista levaram a banda a reagendar turnê nos EUA

Músico pode ter feito sua última apresentação com a banda em 20 de fevereiro | Foto: Arquivo / AFP / CP
Os fãs do AC/DC foram surpreendidos na noite desta segunda-feira, quando a banda anunciou que vai reagendar os próximos 10 shows da turnê “Rock Or Bust” nos Estados Unidos. O motivo é um grave problema de saúde envolvendo o vocalista Brian Johnson, que teria sido orientado por médicos a parar de cantar imediatamente para não ficar surdo.

Detalhes sobre o quadro do músico ainda não foram revelados. No entanto, em uma entrevista para o locutor Howard Stern em 2014, ele já havia falado sobre a situação, dizendo que perdeu a audição do ouvido esquerdo por causa das corridas de carro. “Eu fiquei muito tempo em um carro de corrida sem um protetor de ouvido. Eu estourei meu tímpano porque esqueci de colocar os protetores por baixo do capacete. Foi isso que aconteceu. A música não teve nada a ver com isso”, garantiu.

Johnson entrou para o AC/DC em 1980, após a morte do vocalista original, Bon Scott. Seu álbum de estreia foi o clássico “Back in Black” e, agora, “Rock Or Bust”, lançado após seis anos sem novas produções, já é apontado como seu trabalho de despedida. O último show da banda ocorreu em 20 de fevereiro, também nos Estados Unidos, e pode ter encerrado a carreira do músico nos palcos.

As próximas apresentações da turnê ainda ganharão novas datas, mas não devem contar com a presença de Johnson. “O show de amanhã em Atlanta até o Madison Square Garden, em Nova Iorque, no começo de abril, serão remarcados para outras datas no ano, provavelmente com um vocalista convidado. Mais informações sobre os shows reagendados serão disponibilizadas em breve”, afirmou o grupo em um comunicado disponível seu site.

Nos últimos tempos, o AC/DC vem sofrendo significativas baixas. Em 2014, o grupo perdeu o guitarrista e fundador Malcolm Young, que precisou deixar a banda por problemas associados à demência. Cerca de dois meses depois, o baterista Phil Rudd foi forçado a deixar o grupo por causa de acusações de tentativa de assassinato e posse de drogas, pelas quais foi condenado a oito meses de prisão domiciliar.

Correio do Povo