Em um comunicado divulgado no site do músico, a canção é descrita como um "tributo pessoal" de Brian May à missão da Nasa New Horizons, cuja aeronave fará em breve o sobrevoo mais distante de um objeto cósmico que já existiu, o chamado Ultima Thule, que está a 1,6 bilhão de quilômetros além de Plutão. Este sobrevoo ocorrerá justamente no Ano Novo de 2019, e May, que também é colaborador da missão, estará na base para testemunhar o fato histórico.
"Esse projeto me energizou de uma nova maneira. Para mim, tem sido um desafio emocionante juntar dois lados da minha vida, astronomia e música", disse May na nota. O músico também contou que o criador da missão, Alan Stern, propôs a ele a criação de um tema para esta etapa da missão e que poderia ser tocado quando a aeronave atingisse seu novo destino.
"Para mim, ela sintetiza o desejo incessante do espírito humano de entender o universo em que vivemos. Todos os que dedicaram energia a esta missão desde o seu lançamento em janeiro de 2006 sentirão que estão, na verdade, dentro daquele pequeno, mas intrépido veículo - do tamanho apenas de um piano de cauda - enquanto ele realiza outro espetacular encontro. E através dos 'olhos' do veículo, começaremos a aprender, pela primeira vez, o que é um objeto do Cinturão de Kuiper. E pegar preciosas pistas sobre como nosso sistema solar nasceu", acrescentou.
Concluída este mês, a faixa foi escrita por May e Don Black. A música também contará com uma mensagem gravada por Stephen Hawking, morto em março deste ano, parabenizando a equipe pelo seu encontro com Plutão, em 2015.
Correio do Povo