No Câmera Record deste domingo (27), repórteres mostram o trabalho das pessoas em garimpos ilegais.
Uma descida de 170 metros, o destino: uma caverna esculpida pela força do homem em busca de riquezas. A equipe do Câmera Record entra no poço de um dos grandes garimpos de Cachoeira do Piriá, no Pará.
Nossos repórteres registraram todo o funcionamento do local. As rochas foram reforçadas com ferro e concreto. Existem mangueiras para conduzir oxigênio. Em alguns locais, é possível ver os buracos para colocação de explosivos. "É daqui que nós vivemos, trabalhamos. É daqui que nós sobrevivemos", diz Rosângela Fagnani Pinto, representante da família que explora o terreno.
A atividade do garimpo se espalhou por toda a cidade de 34 mil habitantes. Segundo pesquisadores, nas terras de Cachoeira do Piriá existem 42 toneladas de ouro.
A corrida para encontrar riquezas fez surgir pontos de exploração ilegal até mesmo em áreas residenciais. A vizinhança convive com o perigo constante de desmoronamentos. "Está arriscado, a pessoa tá dormindo e pode cair dentro de um buraco, a casa desaba em cima da pessoa", diz um dos moradores.
Um acidente em um garimpo marcou para sempre a vida de José Antonio Durans. Em 2018, o filho Daniel, de 21 anos, trabalhava no buraco de um poço quando a peça de uma máquina despencou. "Bateu e matou ele na hora. Já morreu muita gente aqui", diz ele.
No nosso podcast, a jornalista Renata Garofano conversa com a repórter Giselle Barbieri sobre os bastidores das gravações dentro de garimpos.
É neste domingo (27), depois do Domingo Espetacular, às 23h15min, na Record TV.
R7