De acordo com Oxford, algumas espécies de camarão fecham suas garras maiores numa velocidade suficiente para criar uma bolha que explode. Isso pode produzir um som capaz de atingir 210 decibéis – muito mais alto do que o de um tiro – e é suficientemente poderoso para atordoar ou até matar pequenos peixes. Durante uma fração de segundo, a bolha implode e também gera temperaturas impressionantes de 4.400ºC. Algumas espécies de camarão-pistola ainda usam essa habilidade para criar tocas, perfurando rochas sólidas de basalto.
De Grave diz que a descrição do animal foi “a oportunidade perfeita para finalmente celebrar minha banda preferida”.“Eu já vi seus shows ao vivo diversas vezes deste então, incluindo a apresentação no Hyde Park para o Live8 em 2005”. A equipe de Oxford ainda colocou o camarão em capas fictícias de dois álbuns de Pink Floyd: "The Wall" e "Animals". No último, o crustáceo ocupa o lugar de um dirigível na forma de um porco cor-de-rosa, flutuando sobre a usina termelétrica de Battersea, em Londres.
O ícono grupo britânico tem outra homenagem na natureza: uma espécie de donzela foi nomeada a partir do álbum "Ummagumma", de 1969. Ao estalar sua garra em alta velocidade, o camarão cria uma bolha de cavitação de alta pressão que colapsa para produzir um dos sons mais altos do oceano.
AE e Correio do Povo