“É Hoje”, de Caetano Veloso, foi apenas um de vários clássicos tocados na plataforma do carro de som embalado pelos músicos do Panela do Samba”. No chão, os blocos do Panela, do Vai que Dá, que veio de Santa Maria, e dos Guardiões do Samba, incentivavam quem apenas olhava e se sacudia a entrar de vez na folia.
A concentração começou às 16h, na esquina da João Alfredo com Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, cruzou a João Alfredo até o Largo da Epatur, acompanhada pela BM e, no trânsito, EPTC.
Os organizadores e patrocinadores, como o Grupo Austral, Olelê Produtora, Liga das Entidades Burlescas da Cidade Baixa e Pró Cultura RS, estimavam 30 mil pessoas até o encerramento às 21h, o mesmo número visto no sábado.
Guilherme Ragust, do Morro Santa Teresa, há dois anos participa. “É muito bom”, disse. Vinda do Bom Fim, Ravena Araújo falou: “Adoro isso”. O público, era de todos os lugares. Ana Maria Monteiro da Silva, com seu carinho de mão, reclamou: “Vendi a metade neste ano, a maioria trouxe bebida no isopor”.
Heron Vidal