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Verão

Especial

Descida da Borges abre a Festa Nacional da Música

Evento reúne as escolas de samba no Centro de Porto Alegre

Rei Momo abriu os trabalhos com os foliões | Foto: Fabiano do Amaral

Evento tradicional das escolas de samba de Porto Alegre, a descida da Borges teve uma nova edição na noite desta sexta-feira. Pelo quarto ano consecutivo o samba das comunidades foi trazido para o Centro da cidade para marcar a primeira atividade da Festa Nacional da Música (FNM).

Nesta edição participaram as escolas Imperatriz Dona Leopoldina, Imperadores do Samba e Bambas da Orgia. A festa popular reuniu um grande público na avenida Borges de Medeiros, entre a Esquina Democrática e o Largo Glênio Peres. As escolas apresentaram sambas enredo clássicos, levando o público a cantar junto as letras que marcaram carnavais passados.

Idealizador da descida nos anos 90, o carnavalesco Joaquim Lucena comemora a inserção da descida na FNM, o que acontece pela primeira vez em 2016. “O Fernando Vieira me convidou para fazer a descida na festa e então fizemos esta parceria em nome do Carnaval. Todos os anos, em outubro, tem Festa Nacional da Música e o Carnaval está presente.” Ele também entende a realização da Descida durante a FNM um reconhecimento. “A Festa engloba todos os artistas do Brasil e nós estamos incluídos.”

O carnavalesco espera que a realização dentro da Festa possa levar as entidades a organizarem a Descida da Borges em outras épocas do ano. “A Borges é um celeiro, aqui nasceu o Carnaval, e acho que através, das entidades, deveria voltar em janeiro duas ou três apresentações da Descida da Borges.”

Criador da FNM, Fernando Vieira, diz que trazer o Carnaval para dentro do evento é uma forma de reconhecer a importância do samba-enredo na história da música brasileira. “A gente traz o samba-enredo, o samba cantado, esse é o objetivo da Festa e por consequência vem as fantasias, a musicalidade da bateria, e a gente achou importante trazer esse povo para dentro da FNM, porque é o que imaginamos quando criamos o projeto, que é ter todas as representatividades e tendências da música brasileira.” Fernando também espera que a visibilidade dada às escolas possa impulsionar o público carnavalesco de Porto Alegre. “O Carnaval está atravessando uma fase difícil, e a gente espera que isso possa dar um impulso e fazer o pessoal voltar a ter orgulho de suas escolas e a fazer um Carnaval melhor.”

Eduardo Amaral