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Verão

Especial

Desfile de Carnaval leva 40 mil pessoas ao Centro de Rio Pardo

Abertura das apresentações ocorreu às 21 horas com a passagem da corte do Carnaval

Campeã do ano passado, a Embaixadores do Ritmo levou para a avenida o tema “De cartola ou de sombrero, a viagem começou!” | Foto: Rafaelly Machado/Gazeta do Sul

Um público estimado em 40 mil pessoas, conforme informação da Prefeitura, acompanhou a primeira noite do Carnaval de rua em Rio Pardo no sábado. A Avenida Andrade Neves transformou-se na passarela do samba e nos dias de folia chama-se Gogoia, em homenagem à carnavalesca Maria da Glória, já falecida. A abertura das apresentações ocorreu às 21 horas com a passagem da corte do Carnaval. A rainha Thaís Severo, acompanhada do rei Momo, Dionatan Linhares Bitencourt, ao som da Banda Bébi, decretou o início da festa. Logo após, veio o Bloco Ame Juju, da campanha que busca arrecadar R$ 9 milhões para a menina Júlia Cardoso Torres, que sofre de atrofia muscular espinhal (AME).

A escola de samba Candangos foi a primeira a evoluir pela Avenida Gogoia com o tema “Costurando sonhos através dos tempos”. A vermelho e branco contou a história da roupa, desde a invenção do fio até a alta-costura em larga escala das grifes mundiais, em um enredo que não se esqueceu de homenagear as costureiras que transformam em realidade o sonho do Carnaval. No compasso da bateria do mestre Dréia, mais de 250 componentes cantaram o enredo.

A Enamorados apresentou em verde e dourado o enredo “Está escrito nas estrelas: brilha Enamorados!”, mostrando o simbolismo da estrela de Davi, que, segundo a história cristã, guiou os três reis magos para o caminho de Jesus na noite do primeiro Natal. A entidade, que é a escola mais jovem, fundada há 14 anos, levou quase 400 integrantes para a passarela do samba. Os quatro carros alegóricos trouxeram fantasias e acabamentos luxuosos.

Campeã do ano passado, a Embaixadores do Ritmo levou para a avenida o tema “De cartola ou de sombrero, a viagem começou!”, contando um pouco da história do México. Mais de 300 figurantes sambaram para contar como é a festa dos mortos, uma das principais comemorações do país da América do Norte. Aspectos como a culinária e a cultura pré-colombiana, com os povos maias e astecas, ilustraram adereços, fantasias e alegorias.

A escola Realeza da Vila fechou a primeira noite de desfile em Rio Pardo com o tema-enredo “Energia renovável, uma visão de futuro para mudar a relação entre o homem e o planeta”. Falando sobre energias renováveis, como a eólica e a solar, a escola deixou o recado chamando a atenção para a necessidade de preservar o meio ambiente. A Realeza investiu na luz. Usando dispositivos portáteis, movidos a bateria, os componentes da escola iluminaram o desfile. Após a passagem da escola, começou o baile popular de Carnaval. Ao som do grupo Grupo Fandangaço, a festa avançou pela madrugada deste domingo.

O júri, formado por cinco especialistas em Carnaval, é de Porto Alegre, da Associação de Jurados de Carnaval e Eventos Populares do Rio Grande do Sul (Ajucepergs). A entidade é especializada em desfiles de escolas de samba e atua na arbitragem de Carnaval no interior do Rio Grande do Sul. As quatro escolas de samba voltam a desfilar nesta segunda-feira, sem avaliação dos jurados, a partir das 21 horas. Antes disso, a passagem da Banda Bébi pela Avenida Gogoia será acompanhada pelo tradicional bloco As Donzelas. Na terça-feira haverá a segunda apresentação dos blocos carnavalescos. A apuração do desfile ocorre na próxima quarta-feira, a partir das 17 horas, no palco montado ao lado da Prefeitura de Rio Pardo, na Avenida Andrade Neves.

 

Otto Tesche