As cartas, todas dirigidas a seu amigo íntimo e administrador José Razzano, têm um grande valor de pesquisa, afirmou à agência de notícias AFP o leiloeiro Eduardo Corbo. "Ele foi para a Europa com uma novidade que ele gostava, quando o mundo saiu do Art Nouveau e entrou no Art Deco. Eram os anos loucos, o tango estava começando a provar", disse Corbo, cercado por obras de arte em uma antiga casa na Cidade Velha que abriga sua galeria.
Quase todas as elas pertencem aos descendentes de um rico colecionador uruguaio falecido, e datam da década de 1920. Elas revelam uma veia cronista de Gardel pouco conhecida, que, além da imagem de um galante com cabelos lisos e um sorriso encantador, retratam sua personalidade vital e aventureira.
AFP e Correio do Povo