O coordenador do acervo e do projeto, Raul Holtz, conta que foram dois anos de intenso trabalho, período no qual foram catalogadas as obras, fotografadas em alta definição e inseridas em um sistema informatizado de gerenciamento de acervos. Os dados de mais de 800 artistas foram atualizados; um novo registro de tombamento das obras foi feito; e também a reestruturação dos espaços e dos equipamentos destinados à guarda, ao manuseio e à conservação das peças foi implantado. Para todo o processo foram contratados pesquisadores, fotógrafos, designers e profissionais de informática.
O diretor Gaudêncio Fidelis destaca que poucos museus brasileiros chegaram ao grau de organização de seu acervo, semelhante àquele em que se encontra hoje o Margs, com a conclusão desse projeto de digitalização. O Margs é um museu enciclopédico que possui obras localizadas entre meados do século XIX até a contemporaneidade. Suas coleções possuem uma grande concentração de arte do Rio Grande do Sul desses períodos, representando a arte brasileira como um todo.
O museu possui ainda um significativo volume de obras de arte estrangeira, com um núcleo de pintura europeia e de artistas de outros países, principalmente dos anos de 1970 em diante. O museu possui ainda uma coleção de design recentemente iniciada.
Correio do Povo