"Não podia haver um momento mais apropriado para revisar este período da história recente", afirmou Blanchett, citada em um comunicado nesta terça-feira. "Não poderia ser mais relevante do que hoje em dia". Blanchett vive Phyllis Schlafly, uma ativista conservadora, conhecida por sua oposição ao feminismo e seu papel crucial na derrota da Emenda de Igualdade de Direitos (Equal Rights Amendment, ERA) na década de 1970. Depois de ser aprovada no Congresso e enviada aos estados para a sua ratificação, a ERA não conseguiu até 1982, quando venceu o prazo, obter o apoio de 38 estados necessário para entrar na Constituição.
"Através dos olhos das mulheres dessa época - tanto de Schlafly como das feministas Gloria Steinem, Betty Friedan, Shirley Chisholm, Bella Abzug e Jill Ruckelshaus - a série explora como um dos campos de batalha mais duros nas guerras culturais dos anos 1970 ajudou a dar origem ao (movimento conservador) da Maioria Moral e mudou para sempre a nossa paisagem política", assinalou no comunicado à cadeia FX, que produzirá o programa.
Vencedora do Oscar por "Blue Jasmine" (2013) e "Carol" (2015), a australiana trabalhou recentemente em "Thor: Ragnarok", "Oito mulheres e um segredo" e "O mistério do relógio na parede".
Outros grandes de Hollywood que decidiram entrar na televisão, que gozam de grande popularidade pela qualidade de suas produções, incluem Meryl Streep, Tom Hardy e Julia Roberts.
AFP