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CBS não afasta CEO acusado de assédio sexual

Seis mulheres afirmaram que foram vítimas de Leslie Moonves

CBS não afasta CEO acusado de assédio sexual | Foto: Chris Farina / AFP / CP
A rede americana de televisão CBS anunciou nessa segunda-feira que selecionará assessores externos para investigar as acusações de assédio sexual contra seu CEO, Leslie Moonves, mas se negou a tomar medidas imediatas sobre seu destino.

Moonves, que após se juntar à rede em 1995 a transformou em um imã de altas audiências, é um dos homens americanos mais poderosos envolvidos na era #MeToo, que no ano passado implodiu a carreira do produtor de Hollywood Harvey Weinstein. Seis mulheres, entrevistadas pela revista The New Yorker, afirmam terem sido vítimas do CEO. Quatro delas disseram que ele as tocou ou beijou à força enquanto as outras duas afirmam ter sido intimidadas fisicamente ou com ameaças de que suas carreiras seriam arruinadas.

Os fatos teriam acontecido entre a década de 1980 e os anos 2000. Moonves admitiu ter feito avanços sobre as mulheres "há várias décadas", mas negou tê-las assediado sexualmente. Em uma reunião nesta segunda-feira, a junta diretora decidiu adiar a junta geral de acionistas, prevista para 10 de agosto, para uma data posterior sem especificar.

A comissão também anunciou que iniciou o processo de seleção de assessores externos à empresa, que serão responsáveis por realizar a investigação independente sobre as acusações contra Moonves. No entanto, os diretores não tomaram nenhuma decisão em relação a seu CEO, que permanecerá à frente do grupo ao menos até a publicação dos resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira.

AFP