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Verão

Especial

Cinemateca Capitólio realiza debate sobre projeto de contratualização

Evento buscará esclarecer dúvidas sobre edital previsto para setembro

Futuro da Cinemateca Capitólio será discutido nesta segunda-feira | Foto: Cinemateca Capitólio / Divulgação / CP

A Cinemateca Capitólio realiza, às 17h, nesta segunda-feira, um debate sobre o projeto de contratualização da casa. O evento contará com a presença do secretário municipal da Cultura, Luciano Alabarse, e representantes da Prefeitura de Porto Alegre, além da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia (CCVF) e da Fundação de Cinema do Rio Grande do Sul (Fundacine). A atividade é aberta e gratuita ao público geral e comunidade artística. 

No encontro, será discutido e analisado o projeto de contratualização da Cinemateca. Com o anúncio de edital de contratualização previsto para setembro, o debate buscará esclarecer junto às autoridades locais todas as dúvidas decorrentes de possíveis alterações no espaço. “Questões administrativas da sala, o futuro do acervo da Cinemateca, programação e o atendimento à sociedade civil são algumas das pautas do encontro”, explicou a presidenta da APTC-RS, Daniela Strack.

Hoje, a Cinemateca funciona através de um convênio estabelecido entre Prefeitura e a Fundacine, entidade responsável pela captação de recursos com a iniciativa privada – a Petrobras – para a manutenção do espaço e programação. 

“Não é privatização, mas novo modelo de parceria”

Em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira, o Alabarse afirmou que o projeto da contratualização é uma forma de fazer parcerias, já que o Governo Federal extinguiu a possibilidade do Poder Público firmar convênios. “Não estamos querendo extinguir e muito menos fechar. Ninguém quer transformar aquilo que está indo bem. A gente está pensando no futuro. Se não pensarmos, a gente estará pecando pela omissão. Não existe nada definido. São modelos que estão sendo estudados”, declarou durante o programa Esfera Pública. 

“A Cinemateca não é uma concessão, é uma contratualização. Será contratado alguém para gerir o espaço. Isso é muito recorrente no que é colocado. Não podemos confundir com Araújo Vianna. A manutenção do Capitólio exige verba e exige previsão”, completou. 

Já Daniela mostrou que a grande preocupação é em relação ao aporte e que a contratualização seria uma espécie de terceirização da Cinemateca. Além de temer que os setores do local fiquem escanteados.Seria o caso, diz ela, do projeto de restauração de filmes e a programação da casa.  

No entanto, o secretário de parcerias estratégicas de Porto Alegre, Thiago Ribeiro, adiantou que com a contratualização, os trabalhos que estão sendo bem feitos, continuarão recebendo recursos necessários para continuar. “A gente não tem falado em privatização, mas em diferentes modelos de parceria, onde a gente passa parte da responsabilidade para o setor privado ou alguma organização da sociedade civil para prestar algum tipo de serviço mediante a fiscalização a determinados parametros estabelecidos pelo Poder Público.” 

“Todos os problemas e riscos que estão sendo colocados, e eu vejo preocupações concretas, eles já foram percebidos pela Prefeitura e os que foram expostos, nenhum deles estará descoberto. Há uma tendência, que vem do Governo Federal, para os mais diversos campos, de diminuição de valores de patrocínios a atividades culturais. Nós, aqui em Porto Alegre, precisamos lidar com isso”, disse. 

Correio do Povo