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Cirque du Soleil aceita oferta de compra de seus credores

O acordo prevê que os credores vão adquirir "quase todos os ativos"

Cirque du Soleil anunciou ter aceito uma oferta de compra de seus credores | Foto: Gints Ivuskans / AFP / CP

A companhia canadense Cirque du Soleil anunciou nesta quinta-feira (16) ter aceito uma oferta de compra de seus credores, que servirá de base para seu leilão em agosto.

O acordo prevê que os credores vão adquirir "quase todos os ativos", disse em um comunicado de imprensa a companhia de entretenimento.

O convênio substitui a oferta de compra que a companhia sediada em Motreal concluiu no fim de junho com seus atuais acionistas, os fundos americanos TPG e Chinese Fosun, assim como com a Caisse de depot et place de Quebec.

Fundada em Quebec em 1984, a companhia de acrobatas teve que cancelar 44 produções nos quatro pontos cardeais em março e demitir 4.679 acrobatas e técnicos, 95% de seus funcionários.

A maioria deles foi demitida no fim de junho, quando o grupo pediu proteção judicial.

O Tribunal Superior de Quebec, que supervisiona a reestruturação do navio que é marca cultural da província canadense franco-parlante, celebrará na sexta-feira uma audiência para aprovar a nova oferta.

Segundo o jornal Globe and Mail, o acordo estabelece que os credores vão injetar entre 300 e 375 milhões de dólares e vão acordar reduzir a dívida garantida do circo de 1,1 bilhão de dólares para US$ 300 milhões.

Finalmente, garante a manutenção da sede central do grupo em Montreal por pelo menos os próximos cinco anos.

A oferta anterior de compra de acionistas foi cancelada.

"Estamos muito contentes de ter chegado a este acordo com o Cirque du Soleil", disse Gabriel de Alba, diretor-gerente do fundo canadense Catalyst Capital Group, o maior credor da companhia artística.

"A cooperação do grupo de credores foi extraordinária para alcançar nosso objetivo de recapitalizar e revitalizar o circo", disse.

Outros investidores planejam oferecer mais para adquirir o circo antes de 18 de agosto, data-limite para apresentar uma oferta. Entre eles se destacam seu fundador, o ex-engolidor de chamas Guy Laliberté, que o vendeu em 2015, assim como o império midiático Quebec Quebecor.

AFP