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Colombiano Juanes se pronuncia por mudança pacífica na Venezuela

Cantor comemorou reconhecimento de Guaidó como presidente interino por diversos países

Junto com outras celebridades Juanes participou de vídeo em apoio a protestos contra Maduro | Foto: Omar Torres / AFP / CP Memória
O cantor colombiano Juanes comemorou nesta segunda-feira o reconhecimento de vários países à oposição de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela e falou em favor de uma transição democrática e pacífica no país sul-americano. "Ver o mundo todo unido com o novo presidente interino, vendo como as pessoas marcham nas ruas sem medo, que a polícia os deixa ir, é importante e excitante", Juanes disse nessa segunda-feira durante uma entrevista na Cidade do México.

O cantor, compositor e ativista somou sua voz à do Grupo Lima, formado por países da América Latina e Canadá, que se reuniram em Ottawa para solicitar uma transição pacífica, que os militares se oponham ao presidente Nicolás Maduro e reconheçam Guaidó, que se proclamou presidente interino. Guaidó, que foi imediatamente reconhecido por Washington e vários países da América Latina, recebeu na segunda-feira o reconhecimento de vários países europeus.

"Depois de 20 anos, a comunidade internacional finalmente se manifestou de maneira muito forte (...) Eu acredito que o que a Venezuela sofreu não é justo para ninguém", disse o músico de 46 anos, cujo país, Colômbia, recebeu a maior parte do exílio venezuelano fugindo de uma profunda crise política e econômica. Cerca de 2,3 milhões de venezuelanos emigraram desde 2015, segundo a ONU, principalmente para países da América do Sul, provocando uma crise migratória na região.

Juanes participou recentemente, com outras celebridades latinas, como o porto-riquenho Ricky Martin e o espanhol Alejandro Sanz, em um vídeo para apoiar os protestos dos venezuelanos contra Maduro e defender a ajuda humanitária internacional à Venezuela. "Acho que foram 20 anos de infelicidade (com Chávez), porque infelizmente o ritmo da política é muito mais lento do que o ritmo da sociedade", disse o autor de "Camisa negra".

AFP