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Verão

Especial

Comédias para conferir no Porto Verão Alegre

“Os Males do Fumo”, “Goela Abaixo” e “Que Raio de Professora Sou Eu?” estão na programação

João Petrillo em "Os Males do Fumo" de Anton Tchekhov | Foto: Pedro Mendes

 Porto Verão Alegre 2021 segue com uma agenda repleta de espetáculos, oficinas e demais atrações, totalmente on-line, pela plataforma www.showin,tv. Os ingressos estão à venda no site www.portoveraoalegre.com.br. 

Da obra de Anton Tchekhov, a Cia. Teatrofídico apresenta “Os Males do Fumo”, desta quinta até sábado, às 20h, com direção de Renato Del Campão. João Petrillo interpreta Ivan Nioukhine, um palestrante que foi obrigado a realizar uma conferência sobre os males ocasionados pelo uso do tabaco. Ele alerta para os perigos do tabagismo, à medida em que divide com o público sua vida pessoal. Num tom que permeia o humor e o drama, o espetáculo sugere inúmeras possibilidades de resolução desde seu princípio até o seu desfecho. O texto de 1887 permanece cada vez mais necessário e atual.  

“Goela abaixo ou Por que Tu não Bebes?", da Cia, Teatro ao Quadrado, tem sessões hoje e amanhã, às 20h, a partir do texto de  Václav Havel. Grande sucesso do teatro gaúcho, em cartaz há 15 anos, é ambientado em uma cervejaria do Leste europeu dos anos 1970, onde um  Mestre-Cervejeiro (Margarida Peixoto) tenta embriagar seu funcionário Vanek (Marcelo Ádams) para extrair informações, mas também bebe loucamente, criando situações bizarras e inesquecíveis. Essa dupla antagônica vive sobre o palco um porre gigantesco e muito engraçado.

“Que Raio de Professora Sou Eu?”, com Heloísa Palaoro, se despede hoje, em três apresentações: às 18h, 20h e 22h. Artur José Pinto assina a adaptação do texto de Fanny Abramovich, sobre uma professora de história, viciada em café e que gosta de cantar. Ela mora sozinha e está trocando de apartamento, e na medida em que retira os objetos das caixas reflete sobre sua vida e, em especial, sobre sua condição de educadora. Como esclarece desde logo, não se trata de uma professora excepcional, diferente. Não, ela é comum. Mas esta condição de “ser comum” é justamente o que faz com que ela apresente atrativos e se identifique com a plateia, ou a plateia com ela, conforme o ponto de vista escolhido. O resultado é um espetáculo engraçado, inteligente, sensível, mas, sobretudo, comunicativo. A direção é de Néstor Monastério. 

Correio do Povo