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Especial

Com novo trabalho, Banksy critica tratamento a refugiados na França

Obra denuncia uso de gás lacrimogêneo em batidas policiais no acampamento de Calais

Grafite fica próximo à embaixada francesa em Londres | Foto: Twitter / Reprodução / CP
Um novo trabalho de Banksy, veterano artista britânico que chamou a atenção ao criar o subversivo parque "Dismaland" no ano passado, critica o tratamento aos refugiados no acampamento de Calais, no norte da França.
 
O mural pintado próximo à embaixada francesa em Londres faz uma referência direta às batidas policiais no local, onde as autoridades teriam usado gás lacrimogêneo para espantar cerca de 1.500 refugiados que lá estão habitando. A França nega a ação. 

O grafite traz a personagem Cosette, do clássico "Os Miseráveis", com lágrimas nos olhos à medida que o gás se espalha ao seu redor, e foi produzido no sábado. A arte é interativa e inclui um código QR na arte inferior. Quando os espectadores fazem uma leitura do código com um aplicativo para celular, eles são redirecionados para um vídeo (assista abaixo) que mostra a situação, que aconteceu em 5 de janeiro.

Para ofuscar a crítica, na tarde desta segunda-feira, depois de tentativas frustradas de trabalhadores de apagar a imagem, foi colocado um tapume em frente à obra. De acordo com o jornal "The Independent", o pedido partiu do dono do prédio onde o grafite foi desenhado.

Banksy, que nunca teve a real identidade revelada, pintou no mês passado um grafite que mostrava o fundador da Apple, Steve Jobs, como um refugiado em um muro do acampamento de Calais, em uma referência às origens de Jobs, filho de um imigrante sírio nos Estados Unidos.

Correio do Povo