O valor da assinatura da plataforma, no entanto, não é um grande atrativo se comparado aos praticados pelos concorrentes. Apesar de oferecer aos usuários a degustação gratuita durante os três primeiros meses, os planos variam entre 5 dólares (uso individual) e 8 dólares (para até seis pessoas), o que equivale em torno de 15 e 25 reais respectivamente. Fora a opção de acesso gratuito por tempo indeterminado (com propagandas e restrições de catálogo), tanto o Spotify quando o Deezer e o Rdio cobram mensalidade de 14,90 reais.
Contudo, quem quiser experimentar a nova ferramenta da Apple, deve atualizar o sistema do seu dispositivo (iPhone, iPad ou iPod) para iOS 8.4, e acessar o aplicativo “Música”. A plataforma ainda não está disponível para Android (que ganha versão até o final do ano), mas pode ser acessada também pelos computadores (Mac ou PC) através da versão mais recente do iTunes. Mesmo para os três meses de degustação, é necessário o cadastro de um número de cartão de crédito internacional para aderir ao serviço.
Acervo, conectividade e interatividade
Dentre os atrativos, o Apple Music oferece de cara cerca de 30 milhões de canções no catálogo, e os usuários ainda poderão adicionar aquelas que já compõem a sua coleção pessoal (sejam as músicas compradas na iTunes Store, importadas de um CD ou quaisquer outras no formato mp3 ou AAC). Inicialmente, a Apple vai permitir que o assinante “suba” até 25 mil canções de seu acervo, número que deve aumentar para 100 mil após o lançamento do novo sistema, iOS 9.
Fora isso, o serviço vai contar com diversas rádios, dentre as quais a principal será a Beats 1, com programação no ar 24 horas por dia, comandada por radialistas e Djs importantes dentro do cenário musical dos Estados Unidos e Europa. As rádios temáticas também prometem chamar a atenção dos usuários com opções que vão do hip-hop ao blues.
Outro atrativo interessante é a ferramenta “For You”, desenvolvida com a ajuda de experts em música, que vai servir para indicar novos artistas dependendo dos cliques do usuário. Além disso, o Apple Music vai permitir que os fãs de um artista acompanhem todas as suas publicações nas redes sociais dentro do próprio aplicativo, oferecendo uma conectividade mais interessante.
Correio do Povo