Para os fãs dos bonecos animados chega às telonas a aventura de ação e ficção científica de “Lightyear”. Dirigido por Angus MacLane, co-diretor de “Procurando Dory” e de curtas de “Toy Story”, o longa aponta para a história de origem definitiva de Buzz Lightyear, o herói que inspirou o brinquedo em “Toy Story”, de 1995. “Lightyear” acompanha as aventuras do Patrulheiro Espacial, depois de acabar voando para um planeta hostil. Lá fica abandonado a 4,2 milhões de anos-luz da Terra ao lado de seu comandante e sua tripulação. A tônica da produção é a busca de Buzz pelo caminho de volta para casa através do espaço e do tempo. E é em meio a isso que descobre o passar de vários anos desde sua partida. Tudo acompanhado dos descendentes de seus amigos, um grupo de recrutas ambiciosos, e de seu charmoso gato companheiro robô, Sox.
A nova ameaça que reforça a trama é a chegada de Zurg, uma presença alienígena imponente com um exército de robôs implacáveis e uma agenda misteriosa. No elenco de vozes originais estão Chris Evans Keke Palmer, Uzo Aduba, Taika Waititi, Dale Soules e James Brolin. Nações da Ásia e do Oriente Médio se recusaram a exibir a animação, por cena em que duas pessoas do mesmo sexo aparecem se beijando.
Outra estreia nos cinemas é de “A Boa Mãe”, dirigido pela realizadora Hafsia Herzi. Este é o segundo filme de Hafsia, que também assina o roteiro, ela que fez sua estreia ainda como atriz em “O Segredo do Grão”, de Abdellatif Kechiche, em 2007. Por esse papel foi premiada em Veneza e no César, em 2008. “Tu Mérites un Amour” foi selecionado na 58ª Semana da Crítica de Cannes, em 2019. Na trama de “A Boa Mãe”, Nora trabalha como faxineira e cuida de sua pequena família em um conjunto habitacional no norte de Marselha. Ela está preocupada com seu neto Ellyes, que está preso há vários meses por roubo e aguarda seu julgamento com um misto de esperança e ansiedade. Nora faz tudo para que essa espera seja o mais indolor possível.
No universo brasileiro um dos destaques é a estreia de “A Suspeita”, longa-metragem exibido no Festival de Cinema de Gramado, com elogios do público e da crítica. A direção é de Pedro Peregrino, com produção de Glória Pires, que também atua como a delegada que começa a enfrentar sintomas do Alzheimer, em meio à investigação que envolve seus colegas de trabalho. Por este papel, Glória Pires recebeu o Kikito de Melhor Atriz em Gramado. Sua elogiada atuação foi construída ao lado do trabalho de outros colegas, como os talentosos Charles Fricks e Gustavo Machado.
Também chega às telas o brasileiro “Um Broto Legal”, com direção de Luiz Alberto Pereira e com Marianna Alexandre, Murilo Armacollo e Paulo Goulart Filho no elenco. A estrela que brilha é a primeira popstar do rock nacional: a cantora Celly Campello. O filme narra sua trajetória rumo ao sucesso transformando-se, ao lado do irmão, Tony Campello, num ícone cultural brasileiro. No final dos anos 50, aos 16 anos, vive em Taubaté (SP). De celebridade na rádio local se torna precursora do rock no Brasil, com hits como “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido”.
Marcos Santuario