O crime ganhou notoriedade após a imprensa divulgar fotos de Júlio sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois, morto a tiros no hospital. O filme traz o depoimento de Ronaldo Bernardi, o fotógrafo que fez as imagens que tornaram o caso conhecido, da viúva do operário, Juçara Pinto, e de nomes respeitados da luta pelos direitos humanos e do movimento negro no Brasil.
A direção é da jornalista gaúcha Camila de Moraes. Além do caso que dá nome ao filme, a produção discute ainda as mortes de pessoas negras provocadas pela polícia. Antes da sessão, será realizada uma marcha da Esquina Democrática até o cinema, para denunciar a violência dos órgãos de segurança contra a população negra. A concentração para o ato começa às 18h.
Correio do Povo