Um cantor, compositor e pianista clássico, natural de São Bernardo do Campo (SP), descendente de italianos que começou seus estudos de piano aos seis anos de idade, com forte influência música clássica e da black music norte-americana, do Soul e R&B. Aos 51 anos, Mauricio Manieri é uma interessante mistura que empolga os fãs pelo país inteiro. Em comemoração ao Dia dos Namorados, Manieri apresenta o seu show “Classics - Dia dos Namorados” hoje e amanhã, às 21h, com ingressos esgotados, e sessão extra amanhã, às 23h15min, no Teatro do Bourbon Country (Tulio de Rose, 80), com tíquetes pelo www.uhuu.com.
Com voz marcante, grave, rouca e arranjos que flertam com a black music americana, Manieri apresenta em duas horas de duração um setlist com sucessos, como “Minha Menina”, “Bem Querer”, “Se Quer Saber”, além de clássicos do universo pop “Easy”, “Classic”, “All Night Long”, “Love Is In The Air”, “Just Another Day”. “Estas músicas do ‘Classics’ são maravilhosas, que marcaram gerações e a minha vida. A banda é espetacular, os arranjos e a cenografia dão prazer ao público e para mim. É um repertório romântico, mas tem algumas mais dançantes que na minha época a gente chamava de balanço”, adianta.
O cantor fala que ao colocar a sua interpretação ele transforma as músicas em algo diferente. “As pessoas percebem o meu prazer em estar realizando o espetáculo”, lembra Manieri que apresentou ‘Classics’ em 2019, em Porto Alegre. Sobre a sua formação musical, Manieri lembra que é de piano clássico, mas mistura muitas influências. “Eu misturo caras como Elton John, maneira de tocar, Guilherme Arantes, pianistas que me influenciaram e algo que o Ed Motta me disse que eu coloco muito o clássico, o R&B e a música black. Eu imponho esta minha mistura.”
Manieri diz adorar o público gaúcho com o qual sempre se sente próximo e também com os profissionais do Rio Grande do Sul (sua equipe tem muitos gaúchos), mas principalmente Matheus Possebon, da Opus Entretenimento. “Eu disse que ele vai ser o maior empresário do país e do mundo, pois pensa a direção artística, a concepção de espetáculo como o Classics. E não só eu penso assim, mas também caras que eu admiro como o Alexandre Pires, o Seu Jorge e o Daniel”, finaliza.
Ouça:
Luiz Gonzaga Lopes