O ator Dwayne Johnson ganhou um personagem da DC Comics para chamar de seu. Ele protagoniza “Adão Negro”, filme dirigido por Jaume Collet-Serra que estreia hoje nos cinemas. Este é um projeto antigo do artista, que ele idealiza desde 2007. Ele mesmo postou em sua conta no Instagram que há 15 anos já sonhava com o papel (foto abaixo). Finalmente o trabalho chega às salas de cinema.
Foto: Instagram Dwayne Johnson / Reprodução / CP
Inspirado na história em quadrinhos “Black Adam”, este é um filme de origem para explicar como o protagonista recebeu seus poderes extraordinários. A trama é ambientada em um país fictício, Kahndaq, semelhante ao Egito.
A pesquisadora Adrianna (Sarah Shahi) encontra uma coroa de séculos anteriores, forjada sob magia negra, e quer proteger a peça para que não caia em mãos erradas. Mas um grupo com intenções misteriosas também está à procura do objeto. Quando os grupos rivais se encontram em uma caverna, um embate acontece e acaba libertando Teth-Adam (Dwayne Johnson) de sua tumba. Após quase 5 mil de ter recebido poderes mágicos e ser aprisionado, ele ressurge, mas deseja vingança por sua família e seu povo, que viviam como escravos à época.
A energia que sai do seu corpo em forma de raios e causa explosões alerta o radar de outros “metahumanos” que formam a Sociedade da Justiça, liderada pela agente Amanda Waller (Viola Davis, em rápidas sequências). Aqui aparece uma equipe formada por Senhor Destino (Pierce Brosnan), Gavião Negro (Aldis Hodge), Esmaga-Átomo (Noah Centineo) e Ciclone (Quintessa Swindell), que tem a missão de deter a figura.
Sendo um filme de fantasia, aposta nos efeitos especiais, que exageram no artificialismo. O roteiro tampouco empolga. Nos quadrinhos, Adão Negro é um anti-herói. No filme, o personagem ressurge tomado pelo ódio, mas aos poucos vai se rendendo à proposta de trabalhar em equipe com os heróis que chegam para contê-lo e depois tentam cooptá-lo para enfrentar um inimigo comum muito poderoso. Por isso, Adão Negro se mostra um antipático para ser herói e nem tão mau para ser vilão. Infelizmente o filme deixa a desejar, em uma trama repleta de clichês. Mas para quem se dispõe a assistir, fica a dica: aguarde até o final dos créditos, pois a produção reserva uma participação especial.
Parceria
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS realiza uma ação em parceria com a distribuidora do filme. No “mundo real”, seria possível um ser humano produzir raios e eletricidade como Adão Negro? Respostas serão dadas no “Minuto da Ciência”, na próxima quarta-feira, dia 26, às 15h30min. Ingressos na bilheteria do museu.
Adriana Androvandi