person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Elton John tinha razão: trio Gabriels é mesmo uma pérola da neo soul music

Gabriels, trio de soul-gospel-disco surgido em 2021, acaba de lançar o álbum "Angels & Queens"

O disco "Love and Hate in a Different Time" (2021), de Gabriels, foi considerado por Elton John um dos disco mais seminais que ouvi nos últimos dez anos | Foto: YouTube / Reprodução

Eis a boa nova que tem atiçado a crítica londrina. Gabriels é um trio de soul-gospel-disco surgido em 2021 com um EP de cinco faixas, sem muito alarde mas com alguns clipes muito bem dirigidos. Poderia ser algo passável entre tantas novidades londrinas se não fosse a existência de um vocalista desses raros, que traz uma estrela sobre a cabeça chamado Jacob Lusk. Lusk, norte-americano, foi diretor de coral depois de passar por uma edição do American Idol, de 2011, ficando em segundo lugar. Seus parceiros são os instrumentistas Ari Balouzian e Ryan Hope.

O EP de estreia, "Love and Hate in a Different Time", foi considerado por Elton John "um dos discos mais seminais que ouvi nos últimos dez anos". Eles acabaram de tocar no Glastonbury Festival, em junho, e este disco de agora, "Angels & Queens", fez o jornal londrino The Guardian lançar uma pergunta: "Este poderia ser o álbum do ano?"

"Angels & Queens", o álbum, tem mesmo poderes especiais e frescor sobre um assunto difícil de ser original, a música negra norte-americana. Ele abre com a canção de mesmo nome, "Angels & Queens", apontando para tudo o que virá a seguir: grooves, funk, calor, alguns temperos de disco music, leves surpresas eletrônicas e a voz de Lusk, a grande e sussurrada voz de Lusk, embebida de Prince (mais evidente na primeira faixa). Mas as coisas não param no passadismo da soul, e talvez por isso ele traga uma ponta de lembrança de Amy Winehouse. A faixa que segue, Taboo, e outras que virão mostram algumas rupturas saudáveis, mesmo comprometendo um pouco seu poder de aderência pop. J

AE