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Escritor franco-libanês Amin Maalouf é o novo secretário perpétuo da Academia Francesa

Maalouf ficará responsável por dirigir a instituição fundada em 1634 para defender e promover a língua francesa

O escritor franco-libanês Amin Maalouf foi eleito secretário perpétuo da Academie Francaise (Academia Francesa), sucedendo a Helene Carrere d'Encausse, falecida em agosto. Registro de 2021 | Foto: LOIC VENANCE / AFP

O escritor franco-libanês Amin Maalouf foi eleito nesta quinta-feira (28) secretário perpétuo da Academia Francesa, em substituição à Hélène Carrère d'Encausse, que faleceu em agosto, informou à AFP um membro do conselho administrativo da instituição.

Maalouf recebeu 24 votos, enquanto o seu amigo e escritor Jean-Christophe Rufin, que também concorreu à vaga, teve oito votos, acrescentou a mesma fonte.

O intelectual franco-libanês, ganhador do prêmio Goncourt em 1993 por "La Roca de Tanios", era considerado o favorito à posição, tanto por sua ativa participação nas atividades da Academia quanto por sua personalidade, apreciada por seus correligionários.

Ex-jornalista radicado na França desde 1976, ele aborda temas como exílio, nomadismo, mistura cultural e identidade em suas obras. Também escreveu libretos de óperas, especialmente para a compositora finlandesa Kaija Saariaho. Um deles, "L'Amour de loin", foi apresentado em 2000 no festival de Salzburgo.

O escritor de 74 anos ingressou na Academia Francesa em 2011, quando estabeleceu uma relação de amizade com Hélène Carrère d'Encausse.

Jean-Christophe Rufin, por sua vez, é um ex-diplomata de 71 anos e vencedor do Goncourt em 2001 com o romance "Vermelho Brasil". Médico de formação, ingressou na Academia em 2008.

Em sua nova função, Maalouf ficará responsável por dirigir a instituição fundada em 1634 para defender e promover a língua francesa.

AFP