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Verão

Especial

Estruturas geram queixas após show do Pearl Jam

Show foi marcado por boa acústica, mas fãs reclamaram de dificuldades para ver o palco

Torre entre a pista comum e premium deixou fãs irritados logo na chegada ao local | Foto: Susi Borges / Especial / CP
A energia e a simpatia do Pearl Jam contagiaram os mais de 30 mil fãs que acompanharam a passagem da banda por Porto Alegre na noite desta quarta. No palco, Eddie Vedder e sua trupe fizeram uma apresentação que mesclou clássicos e canções do disco “Lightining Bolt”, deixando a plateia eufórica. Já nas arquibancadas, apesar do clima de frenesi, os espectadores tiveram a visão limitada por algumas estruturas erguidas para o show.

Logo na parte da pista, a divisão entre a área premium e a comum foi determinada não somente pelas grades divisórias, mas também pela presença de uma caixa de som e da “house mix”, bem ao centro do gramado, o que não favorecia quem estava nos setores atrás. Além de ocupar espaço, o bar atrapalhava a visão dos alocados nos aneis inferiores da Arena.

Entretanto, a maior reclamação ficou na conta das quatro torres de ferro, as quais comportavam holofotes, fazendo com que o público localizado nas cadeiras superiores sul, leste e oeste tivessem dificuldades para enxergar o quinteto diretamente no palco. A estudante Thais Ranzi, que ficou na cadeira superior oeste, chegou cedo e foi menos prejudicada. “A estrutura não foi das melhores, as torres realmente influenciavam alguns lugares do setor, deu pra ver logo que eu cheguei, mas consegui um lugarzinho onde desse pra fugir delas”.

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Já a estudante Kellyn Boniatti assistiu à apresentação da banda na cadeira superior sul, acompanhada pelo namorado. O casal não teve a mesma sorte de Thais. “Quando chegamos, os assentos mais centrais já estavam lotados, então precisamos sentar mais próximo à curva. Isso prejudicou, pois as torres atrapalhavam muito a visão para o palco”, comenta Kellyn. Ela garante que só conseguiam acompanhar os movimentos dos norte-americanos pelos telões.


A voz marcante de Eddie Vedder e a vibração da bateria e das guitarras só puderam deixar os fãs eufóricos devido à boa acústica do local. “O som era um medo que eu tava antes de ir, por ser longe achei que talvez pudesse ficar ruim, mas estava muito bom”, avalia Thais. De todos os pontos do estádio era possível escutar o timbre do vocalista passando pelas notas altas e baixas sem esforço aparente. 

Outro aspecto destacado positivamente foi a saída e a entrada da Arena.“Estacionei meu carro dentro do local e não tive problema algum de mobilidade”, comenta a universitária Francieli Dartora. Ela assistiu ao grupo pela primeira vez na pista premium e não tem nenhuma queixa.


Procurada pela reportagem, a T4F, produtora do show no Brasil, informou que entraria em contato, mas até o final da edição do texto não havia dado retorno. A Hits Entretenimento, que vai trazer o vocalista e guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, em dezembro para apresentação também na Arena, afirmou que “está ciente das reclamações, mas não teria como avaliar o evento já que foi feito por outra produtora”. A empresa está em fase de pré-produção do show, que terá a mesma disposição de lugares do Pearl Jam, e comunicou ainda não prever alterações nos espaços.

Eric Raupp