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Verão

Especial

Evento virtual da PUCRS faz homenagem a Ariano Suassuna

Conversa será nesta quinta-feira e contará com familiares do escritor

O escritor Ariano Suassuna esteve presente na Feira do Livro de Porto Alegre em 2005. | Foto: Valmoci Vasconcelos / CP Memória

Nesta quinta-feira, dia 16 de julho, o Instituto de Cultura da PUCRS retoma, na modalidade on-line, a série Ato Criativo. O evento que inaugura a versão digital é um bate-papo em homenagem ao escritor paraibano Ariano Suassuna (1927-2014), tendo como tema principal a obra "Auto da Compadecida" (1955). A transmissão ocorre a partir das 21h, através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do Canal da PUCRS no YouTube - onde o vídeo fica disponível para acesso posterior. 

O objetivo do projeto Ato Criativo é aproximar o público de pessoas que criam em diversas áreas da cultura, proporcionando espaços de bate-papo com artistas. Nessa edição, a conversa será mediada pelo diretor do Instituto de Cultura, Ricardo Barberena, e contará com os seguintes convidados: Matheus Nachtergaele, ator que fez o papel de João Grilo na versão televisiva e cinematográfica de "Auto da Compadecida"; Carlos Newton, escritor e professor da Universidade Federal de Pernambuco; Manuel Dantas Suassuna, artista plástico e filho de Ariano Suassuna, e João Suassuna, advogado, professor e neto do escritor homenageado.  

Escrito em 1955, "Auto da Compadecida" é a peça teatral que projetou nacionalmente o escritor Ariano Suassuna. Baseada em romances e histórias populares do Nordeste brasileiro, a obra traz elementos da literatura de cordel, da tradição religiosa, do barroco católico brasileiro, da oralidade e da cultura popular. Assim, há uma fusão das tradições culturais do Nordeste com a longa tradição do teatro popular – retomada através forma medieval do “auto”. Além disso, Suassuna vale-se do humor e da ironia para a realização de críticas sociais.  A peça foi encenada pela primeira vez no ano de 1956, no Teatro Santa Isabel, pelo Teatro Adolescente do Recife, sob direção de Clênio Wanderley. No ano de 1999, foi adaptada para uma minissérie televisiva. Devido ao grande sucesso, ganhou uma versão em filme, chegando aos cinemas nos anos 2000. 

Correio do Povo