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Verão

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"Expedição 21" discute autonomia e independência no Festival de Cinema de Gramado

Filme acompanha a rotina de pessoas com Síndrome de Down

Filme acompanha a rotina de pessoas com Síndrome de Down | Foto: Halder Ramos / Especial / CP

Inclusão e acessibilidade marcam presença no 47º Festival de Cinema de Gramado, que acontece de 16 a 24 de agosto, na região da Serra do Rio Grande do Sul. O documentário "Expedição 21 — Uma jornada pela Independência" integra a programação deste domingo, com sessão especial marcada para às 15h30min, no Palácio dos Festivais. O filme mostra que viver com mais autonomia e independências são metas alcançáveis para pessoas portadoras de deficiências. 

O longa promete reproduzir a recepção de público a números próximos da pré-estreia, realizada em 18 de julho, também em Gramado, que teve sessão lotada. De acordo com o diretor do filme e idealizador do projeto Cromossomo 21, Alex Duarte, a abordagem no cinema cumpre papel importante na sociedade. "Mais uma vez acreditamos que vai lotar. A expectativa dentro do festival é dar mais visibilidade para as pessoas com deficiência, uma vez que a informação é decisiva para a quebra do preconceito", afirmou Duarte.

O documentário foi gravado a partir de um reality show que reuniu 18 integrantes adultos com Síndrome de Down entre 5 a 8 de novembro, em Florianópolis, Santa Catarina. O programa teve como objetivo desenvolver a autonomia dos participantes sem a presença dos pais. Conforme o diretor do filme, a experiência confirmou que a interação com o meio pode melhorar o desenvolvimento, a cognição e a autoestima de uma pessoa com deficiência. "Entendemos que o preconceito é cultural e a única forma de diminuí-lo é criando novos conceitos. O documentário Expedição 21 pretende mostrar que adultos com Síndrome de Down podem ter uma vida independente, nos fazendo refletir o que ainda motiva nosso posicionamento limitador diante daqueles que nasceram com uma condição  genética", destaca Alex.

Com 70 minutos de duração, o documentário mostra os bastidores da expedição, as conquistas dos participantes após a experiência e como conseguiram quebrar seus próprios limites para se reconhecerem como adultos. “Qualquer ambiente segregador não será um ambiente onde o cidadão possa fazer o exercício da autonomia de forma real. A Expedição é um exemplo real de que a deficiência não limita”, explica.

Halder Ramos