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Verão

Especial

Exposição ‘Cidades Oníricas’ abre no Espaço Cultural dos Correios

O fotógrafo e e publicitário Manoel Petry apresenta 28 imagens em overlaps

Obra de Manoel Petry que integra a exposição | Foto: Manoel Petry / Divulgação / CP

Fotografias que viram pintura e trazem a arte do inesperado. A exposição “Cidades Oníricas”, do fotógrafo e publicitário Manoel Petry, revela a inquietude do artista em 28 imagens em overlaps. Com a curadoria do artista e arquiteto Fábio André Rheinheimer, a mostra abre neste sábado, dia 9 de outubro, e segue até 20 de novembro no Espaço Cultural Correios (Av. Sete de Setembro, 1020), em Porto Alegre.

Em uma trajetória de mais de 25 anos na fotografia, ele levou suas obras para 12 exposições nacionais. Em Milão, em Paris e em Bruxelas, lançou o livro e a exposição “The Power of the Land”, com imagens de famílias que produzem alimentos no campo no Brasil. Seus registros fotográficos já passaram pelo universo corporativo, pelas fotos de produto, pela perfeição gastronômica, como nas imagens para o livro do Chef Mauro Souza, do Hotel Sheraton Porto Alegre, e pelos instantâneos do fotojornalismo esportivo.

Mas é no imprevisível, proporcionado pela técnica do overlapping, que Petry se encontrou como artista. “A obra nasce das múltiplas exposições em um mesmo fotograma. A sobreposição muda tudo e me encanta criar um resultado que nunca vai se repetir. Com a técnica, consigo trazer um pouco da pintura para a foto. O movimento da câmera é o meu pincel e a luz é a minha tinta”, explica o fotógrafo.

Para o curador Fábio André Rheinheimer, a obra do artista dissocia-se do significado funcional e dos parâmetros arquitetônicos explícitos que definem a paisagem urbana para propor uma releitura poética desses espaços urbanos consolidados. “Em “Cidades Oníricas”, Manoel Petry exercita uma linguagem visual particular e propõe um instante intangível de realidade. Desse modo, ruas, avenidas e edificações são desprovidas de quaisquer parâmetros óbvios, e assim submetidas à releitura. Enquanto subtrai da cidade algum elemento icônico recorrente, o artista concebe um ambiente isento de memórias, fictício, transversal a quaisquer referências edificadas, um convite ao devaneio, conclui Rheinheimer.