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Verão

Especial

Exposição em Porto Alegre destaca mulheres que lutaram na Revolução Mexicana

“Adelitas”, de Cinthya Verri, tem visitação até 28 de abril

As “adelitas” tomaram armas no início do século 20 pela Revolução Mexicana | Foto: Cinthya Verri / Divulgação / CP

As mulheres que lutavam na Revolução Mexicana e que foram queimadas vivas por Pancho Villa, chamadas de “soldaderas” ou “adelitas”, são tema da exposição “Adelitas”, de Cinthya Verri, em cartaz, no Memorial do Rio Grande do Sul (Praça da Alfândega, s/n), em Porto Alegre até 28 de abril. As “adelitas” tomaram armas no início do século 20 pela Revolução Mexicana. Além de pinturas em pano e em vidro e mosaicos, Cinthya apresenta cabeças em tamanho natural, feitas de parafina e areia, criadas a partir de moldes colhidos de mulheres voluntárias, lembrando o sacrifício das “soldaderas”. A visitação ocorre de terças a sábados, das 10h às 18h. Domingos, das 13h às 17h.

Além de pinturas em pano e em vidro e mosaicos, a artista expõe dezenas de cabeças em tamanho natural, feitas de parafina e areia, criadas a partir de moldes colhidos de mulheres voluntárias, lembrando o sacrifício das 60 soldaderas queimadas vivas por Pancho Villa. Também na programação do vernissage, um pocket show em que a artista interpreta clássicos do folclore mexicano do tempo das Adelitas.

Cinthya Verri, 38 anos, é artista visual, médica, dramaturga, escritora e comunicadora. Seja no ateliê, no consultório ou nos meios de comunicação, sua ação é marcada pela contemporaneidade e pela exploração de vieses inéditos. Em 2017, a Andreus Galeria, em São Paulo, recebeu mosaicos, couros, gravuras e telas de sua exposição "Baby Doll - Toda Mulher pode ser uma boneca". A inspiração foram os manequins de silicone ultrarrealistas que servem para fins sexuais e a febre entre as adolescentes japonesas de se vestirem e comportarem segundo estereótipos femininos.

Correio do Povo