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Verão

Especial

Exposição reúne memórias de Belchior por família que conviveu com o músico no RS

“Belchior Abraços & Canções” traz material do convívio com o artista em seus últimos anos

O acervo agrega registros fotográficos, desenhos feitos por Belchior, dedicatórias e outros escritos, além de objetos pessoais e uma coleção de matérias de jornais sobre o exílio espontâneo do artista cearense, longe dos holofotes, dos palcos e estúdios de gravação | Foto: Ingrid Trindade

A Casa de Cultura Mario Quintana abre hoje, "Belchior Abraços & Canções", que reúne memórias materiais e afetivas da família que acolheu o cantor e compositor em Santa Cruz do Sul, em parte de seus últimos anos de vida. A curadoria é da historiadora da Arte e graduanda em Psicologia, Marina Trindade, junto com seus pais, o professor e doutor em Filosofia, Ubiratan Trindade e sua mãe, a também empresária Ingrid Trindade, que tinham uma estreita ligação com o músico. No Acervo Elis Regina (2º andar) e Sala Radamés Gnattali (4º andar), pode ser conferida diariamente, das 10h às 20h. 

O acervo agrega registros fotográficos, desenhos de Belchior, dedicatórias e outros escritos, além de objetos pessoais e uma coleção de matérias de jornais sobre o exílio espontâneo do artista cearense, longe dos holofotes, dos palcos e estúdios de gravação. Marina Trindade relata que Belchior morou com ela e com os pais, e ocupou por um tempo a casa de campo da família. “Nesta exposição, vamos mostrar o arquivo pessoal que fomos construindo desde 2013, quando ele morou conosco. Belchior nos contou, por exemplo, que adorava pintar e desenhar. Houve um projeto realizado pela Revista Caras, chamado ‘As várias caras de Drummond’, que o ‘Bel’ nos apresentou. Ele desenhou e pintou diversos retratos do escritor Carlos Drummond de Andrade. Quatro deles estarão na mostra. Todas as imagens da exposição foram registradas pela minha mãe, Ingrid Trindade, na casa de campo onde ele se hospedou. São alguns dos últimos registros fotográficos de Belchior antes da morte, em 2017”, detalha.

Além da Sala Radamés Gnattali, o Acervo Elis Regina também recebe alguns itens da exposição. “Como temos o pijama do Belchior, um livro que ele me indicou e alguns discos, as vitrines expositivas do Acervo Elis Regina nos pareceram o lugar mais adequado. Gostamos da ideia, porque Elis e Belchior têm uma forte ligação além do grande sucesso das composições dele gravadas por ela”, complementa Marina Trindade. 

Correio do Povo