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Verão

Especial

Fábio André Rheinheimer inaugura individual em São Paulo

Artista comemora 33 anos de carreira com “A Tempestade”, que inaugura hoje, no prédio histórico do Centro Cultural Correios na capital paulista.

Artista e arquiteto gaúcho Fábio André Rheinheimer | Foto: Juliana Baratojo

O ano de 2020 está sendo marcado por estreias para o Fábio André Rheinheimer. Como curador, ele promoveu sua primeira exposição virtual e também desenvolveu sua primeira galeria virtual, utilizando seus conhecimentos como arquiteto. Mas é em dezembro que uma das principais conquistas de sua trajetória de 33 anos no mundo das artes será coroada, com a inauguração da individual “A Tempestade”, no Centro Cultural Correios, em São Paulo. A mostra também marca a reabertura do espaço, que ficou fechado por oito meses, em função da pandemia. A inauguração ocorre hoje, e segue em cartaz até 22 de janeiro de 2021, no prédio histórico do Centro Cultural Correios São Paulo (acesso pela Praça Pedro Lessa), no Vale do Anhangabaú. A visitação acontece de segundas a sextas, das 10h às 17h.

Ao longo dos 33 anos de atuação nas artes, Rheinheimer participou de diversas exposições coletivas, individuais e salões de arte, apresentando obras como artista e curador. A mostra do Centro Cultural Correios é sua primeira individual na capital paulista, onde já esteve representado em coletivas. Esse projeto foi concebido sob referência histórica e conceitual do impressionismo e, pontualmente, “A Grande Onda de Kanagawa”, do mestre japonês do estilo ukiyo-e Katsushika Hokusai, sua expressão mais célebre. A  mostra é fruto de um projeto de pesquisa estabelecido a partir do exercício pictórico, em que o resultado são fotografias, registros desse processo. Durante a pesquisa, que levou às obras da exposição, o artista alterou as pinturas continuamente, sobrepondo umas às outras e compondo, assim, novas imagens, que surgiam e se extinguiam sucessivamente, em um processo de constante transformação. O resultado são paisagens marítimas, sob efeito de intensa agitação atmosférica, em obras com densa carga dramática.

As imagens selecionadas são os registros dessa contínua investigação pictórica. “A Tempestade” é composta por 13 obras impressas em tecidos diversos com grandes dimensões. Entre esses materiais estão tecidos utilizados normalmente na decoração e na moda, como Linarte, Linho Madrid e neoprene. As fibras apresentadas em grandes dimensões, de 1,40 m por 2,30 m, dão novas cores e características às obras pela estrutura de seus fios, compondo quase que novas criações a partir das pinturas originais, em uma experiência artística completa que integra pintura, fotografia e materiais.
 


 

Correio do Povo