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Verão

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Fãs dão último adeus à lenda da música Gal Costa

Parentes, artistas e centenas de fãs foram ao velório da cantora, nesta sexta-feira, em São Paulo

Parentes, artistas e centenas de fãs foram ao velório da cantora, nesta sexta-feira, dia 11, em São Paulo | Foto: ANDRé RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Parentes, artistas e centenas de fãs deram seu último adeus, nesta sexta-feira, dia 11, em São Paulo, à cantora Gal Costa, ícone da música popular que morreu na quarta-feira, dia 9, aos 77 anos.

O caixão de Gal repousava sobre um tapete vermelho na entrada principal do prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo enquanto admiradores chegavam, muitos em pequenos grupos, para colocar flores e se despedir da artista.

"O Brasil está numa ausência de ídolos, quando perdemos um ídolo na cultura, na música, morremos um pouco também", comentou à AFP Maria do Socorro, aposentada de 67 anos muito comovida com a partida da cantora.

"Gal é uma estrela, só foi brilhar em outra dimensão. Nos resta torcer para que nossos ídolos permaneçam um pouco mais com a gente nesse plano", acrescentou.

O filho da cantora, Gabriel, de 17 anos, permaneceu sentado ao lado do corpo, acompanhado da viúva, Wilma Petrillo. Gal Costa morreu na manhã de 9 de novembro em sua casa na capital paulista, informou sua assessoria de imprensa, sem especificar a causa da morte.

A artista havia cancelado um show no festival Primavera Sound, em São Paulo, no último final de semana, após passar por uma cirurgia em setembro para retirar um nódulo de sua cavidade nasal.

Mas ela era esperada de volta aos palcos: seu site incluía dois shows em São Paulo e no Rio de Janeiro, nos dias 17 de dezembro e 14 de janeiro.

Nascida em Salvador, Bahia, e reconhecida por sua voz única, seus cabelos castanhos e seu sorriso sedutor, Gal Costa foi uma das principais figuras do movimento tropicalista no final dos anos 1960.

"Hoje todos estamos tristes, (Gal Costa) é um ícone do cancioneiro brasileiro, mas essa estrela que brilhou na terra continuará brilhando ainda mais no plano onde está agora", disse Dejair da Silva, um professor de 52 anos.

AFP