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"Fachada" é instalada no terceiro andar da CCMQ

Obra é do artista André Severo

Instalação ‘Fachada’ ficará em exposição no espaço Maurício Rosenblatt | Foto: Paula Krause / Divulgação / CP

Nesta quinta-feira, às 18h, a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), em parceria com o Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS), realiza a abertura de “Fachada”, instalação de longa duração do artista, curador, produtor e gestor cultural André Severo. A obra, localizada no Espaço Maurício Rosenblatt (no terceiro andar do prédio), será ativada recorrentemente, através de ações do artista, ao longo do período em que estiver exposta na CCMQ (Rua dos Andradas, 736), Centro Histórico de Porto Alegre. 

“Fachada” faz parte de uma série de instalações realizadas por Severo a partir de apropriações e reconstruções de portões, fachadas de casas e muros recolhidos do ambiente urbano. O processo de realização destes trabalhos, todos de grandes dimensões, consistia na retirada de fachadas inteiras de casas e muros e sua reconstrução posterior no estúdio que o artista possuía em Porto Alegre no final dos anos 1990. 

Realizadas entre os anos de 1997 e 1999, estas instalações buscavam refletir sobre a suposição do artista de que aquilo o que se depreende de vital na experiência com a arte não está relacionado apenas com o produto final de um processo de investigação formal; mas sobretudo com os indícios, os restos materiais de um decurso criativo no qual deliberadamente concentramos nossa atenção e consciência. 

"As superfícies, contaminadas com números, cartazes, placas e escritos surgidos com o passar do tempo apresentam-se como linhas, texturas e formas. Diferentes suportes se encontram, diferentes materiais são manipulados e trabalhados para que as marcas e as histórias de cada superfície sejam evidenciadas, constituindo um todo de elementos indiciais de uma poética de busca e encontro pessoal", escreve Severo. 

Conforme o artista, os trabalhos desta série possuem a característica de serem obras que "apostam na sala de exposição como um lugar de projeção para o processo poético e guardam o tempo e a memória como elementos latentes de sua estruturação". Para ele, a construção dessas fachadas, apesar de se tornarem instalações no espaço, devido às suas grandes dimensões, tem a ver também com o processo de pintar, de construir com camadas sobrepostas, um todo que encontra o seu sentido na composição.

A visitação pode ser feita de terças a domingos, das 10h às 20h.

Correio do Povo