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A compra de poetas em debate na Feira

Mesa com o português Afonso Cruz às 18h desta quinta-feira trata do tema abordado no seu livro em um futuro não muito distante

Afonso Cruz é autor de mais de 30 livros, ilustrador, músico e cineasta | Foto: Olarcos / Wikipedia / CP
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A principal mesa da 66ª Feira do Livro de Porto Alegre terá lugar às 18h desta quinta-feira, pela plataforma feiradolivropoa.com.br. Sob o título “Vendem-se Poetas e Artistas em Geral”, com o escritor português Afonso Cruz e os autores gaúchos Rafael Guimaraens e Reginaldo Pujol Filho. A novela “Vamos Comprar um Poeta”, lançada pela Dublinense em 2020, de Afonso Cruz, é o ponto de partida para uma conversa sobre o papel da cultura e da valorização dos profissionais do setor. Com participação do jornalista Rafael Guimaraens (“A Dama da Lagoa” / Libretos, 2020) e mediação de Reginaldo Pujol Filho (“Não, Não é Bem Isso” / Não Editora, 2019), a mesa trata deste futuro meio distópico (talvez mais real hoje em dia) no qual o materialismo é mais importante do que outros aspectos. As pessoas são chamadas por números (não por nomes) e as famílias têm artistas em vez de animais de estimação. Na novela, cada espaço tem um patrocinador, cada passo é medido com exatidão, e até a troca dos afetos é contabilizada, é que uma menina pede ao pai um poeta. Com humor e leveza, Afonso conduz uma narrativa para fazer pensar sobre o utilitarismo e o papel da arte em um mundo onde tudo precisa ser mensurado. Ele nasceu em 1971, na Figueira da Foz e, além de escritor, é também ilustrador, músico e cineasta. Publicou mais de 30 livros, entre romances, teatro, não ficção, ensaio, álbuns ilustrados, novelas juvenis e ainda uma enciclopédia inventada, com sete volumes. 


A quarta-feira foi marcada por encontros com autores infantis e juvenis. Ontem à tarde, o bate-papo foi com o escritor e ilustrador André Neves (“Obrigado” / Pulo do Gato, 2020). “Eu sou um escritor e artista visual, penso primeiro nas imagens e depois nas palavras. Acho que a literatura não tem sido valorizada. Vivemos num país onde não se lê. Sinto que quem canta, dança, pinta, atua tem maior reconhecimento do que os escritores”, ressalta.