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Emoção, festa e despedidas marcam o final da Feira do Livro em Porto Alegre

Patrona Marô Barbieri sofreu um tombo e perdeu o fim da caminhada na Praça da Alfândega

Tradicional caminhada foi realizada no final da Feira do Livro em Porto Alegre | Foto: Guilherme Almeida
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Com a tradicional caminhada pela Praça da Alfândega e distribuição de flores e todos cantando “Tá chegando a hora”, e um pequeno susto proporcionado pela patrona Marô Barbieri, foi encerrada oficialmente na noite de ontem a 65ª Feira do Livro. “Ficamos muito satisfeitos com toda a programação e a grande presença de público nestas duas semanas”, afirmou Isatir Bottin Filho, presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro. Ele reconhece que foi um ano difícil, inclusive na captação de verba para a realização do evento. “Mas conseguimos. E apesar deste e de outros contratempos, obtivemos sucesso”, destacou Isatir Filho. 

Já a patrona da Feira, a escritora Marô Barbieri, sofreu um pequeno tombo e bateu a cabeça durante a caminhada de encerramento. Ela foi prontamente socorrida, ficou bem, mas perdeu a reta final do trajeto. Marô se disse “numa alegria sem fim” com a honra que teve ao ser patrona. “Nós, que trabalhamos na área da cultura, ser patrona da Feira é uma honra muito grande. E vemos o reconhecimento e a importância de nosso trabalho, que é o de escrever para crianças”, analisou. A escritora e também professora recorda que, quando passou a escrever, no começo dos anos 1990, este tipo de literatura não era levado a sério. “E foi gratificante encontrar leitores que ajudei a formar e hoje são pais de família mostrando aos filhos o encanto da leitura”, comemorou.

Rosas foram entregues a livreiros da Feira / Foto: Guilherme Almeida 

Isatir afirmou que, com exceção dos dias de chuva, a presença do público foi enorme. “E este feriadão foi acima da média”, observou. Ele conta que a Câmara já estuda mudanças para os próximos anos, como por exemplo voltar a ampliar o espaço da Feira até o Cais do Porto. “Este ano, apesar de não parecer, tivemos uma banca a mais do que em 2018. No ano passado, 105 e agora 106”, revelou, apontando também avanços em relação à acessibilidade. “Este ano incluímos seis alunos com Síndrome de Down para trabalhar. Porém temos de evoluir mais ainda. Precisamos não só falar, mas fazer mais”, completou. 

Correio do Povo