"Com nossos dois novos diretores, garantiremos que a Berlinale continue além de 2019 - o último ano sob a direção de Dieter Kosslick - como festival voltado para o público com um foco político e um ambicioso programa de filmes, continuando a evoluir", disse a ministra da Cultura da Alemanha, Monika Gruetters. As autoridades culturais de Berlim destacaram ainda que Chatrian trará sua experiência em curadoria de um festival de cinema de arte e experiência na descoberta de novos talentos e Rissenbeek, por sua vez, tem uma forte rede no circuito de filmes. Ela também se torna a primeira mulher a dirigir um dos principais festivais de cinema da Europa.
Acredita-se que Kosslick, de 70 anos, tenha impulsionado fortemente o perfil internacional da Berlinale desde que assumiu as rédeas em 2001, conquistando fãs por seu humor peculiar e conexões estelares em Hollywood. Em uma entrevista à AFP, ele afirmou que era "problemático" que, na história dos festivais de primeira linha desde a Segunda Guerra Mundial, incluindo Cannes, Veneza e Berlim, nenhum tivesse uma chefe feminina. "Acho que é nosso dever, como instituições culturais, defender a igualdade", falou Kosslick, cujo contrato termina em maio de 2019.
AFP