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Verão

Especial

Festival Samba na Universidade

Com exibição virtual, vários músicos consagrados do samba se exibem em evento carioca

João Cavalcanti e Áurea Martins dividem o palco ao participarem do festival de samba | Foto: Valéria Martins / Divulgação / CP

O Festival Samba na Universidade chega à segunda edição, de hoje até a próxima quarta-feira, com transmissão às 19h, pelos canais no YouTube do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (Centro de Artes UFF), da TV PUC RJ e do próprio evento. Nilze Carvalho assina a direção musical, sendo uma das atrações, ao lado de Tia Surica, Áurea Martins, João Cavalcanti, Moacyr Luz e Moyseis Marques. 

Hoje ocorre o encontro entre Tia Surica, a matriarca da Portela, e Nilze Carvalho, portelense de coração que ainda criança teve sua arte abraçada na quadra da escola. Surica interpretará clássicos de compositores portelenses, como “Na Linha do Mar” (Paulinho da Viola), “Pintura Sem Arte” (Candeia) e “Quantas Lágrimas” (Manacéa); e Nilze, “Nasci para Sonhar e Cantar”, de Dona Ivone Lara, compositora sempre presente nas apresentações da cantora, “Verde Amarelo Negro Anil”, canção autoral em parceria com Marceu Vieira, que levou o álbum homônimo à indicação ao Grammy Latino 2015, “Dia de Graça” (Candeia), que destaca a importância da presença do negro na universidade, e o instrumental, com "Brasileirinho". No final, as duas representantes da azul e branca de Madureira cantam juntas “Portela na Avenida” (Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro). 

Amanhã é a vez de João Cavalcanti dividir o palco com Áurea Martins. Ele traz no repertório canções que o acompanham desde os tempos do Casuarina, como “Disritmia” (Martinho da Vila), “Eu Quero Botar Meu Bloco na Rua” (Sérgio Sampaio), além das autorais “Queira ou Não Queira” (João Cavalcanti) e “Ponto de Vista” (Edu Krieger/João Cavalcanti). Áurea, que estará comemorando 80 anos, traz toda a propriedade que adquiriu em 60 anos de carreira. Ela interpretará “Alvorecer” (Dona Ivone Lara/Délcio Carvalho), “Doce de Côco” (Jacob do Bandolim/Hermínio Belo de Carvalho), “Molambo” (Jaime Florence /Augusto Mesquita) e “Moema Morenou” (Paulinho da Viola/Elton Medeiros). No final, a dupla entoará “O Samba é Meu Dom” (Wilson das Neves/Paulo César Pinheiro).

No encerramento, dia 24, tem Moyseis Marques e Moacyr Luz. “Nomes de Favela” (Paulo César Pinheiro), “Oitava Cor” (Sombrinha/ Sombra/Luiz Carlos da Vila), “O Quitandeiro” (Paulo da Portela/Monarco) e “Meu Canto é Pra Valer” (Moyseis Marques/Moacyr Luz) estão no repertório do primeiro. Já Moacyr, um dos maiores parceiros de Aldir Blanc, traz para o festival seus sucessos com o compositor que nos deixou durante a pandemia, além de parte do setlist do tradicional Samba do Trabalhador: “Coração do Agreste”, “Mandingueiro” e “Vida da Minha Vida”. Os dois encerram com “Saudade da Guanabara” (Moacyr Luz/Aldir Blanc/Paulo César Pinheiro).

O “Festival Samba na Universidade” nasceu, em 2008, como uma forma de levar o gênero de forma gratuita e em horário alternativo para as instituições de ensino superior, promovendo a cultura popular brasileira, assim como a formação de novas plateias. Na primeira edição, foram realizados nove shows em três locais do Rio de Janeiro – PUC RJ, Cândido Mendes e UFRJ – com patrocínio da Petrobrás. Este ano, o projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc e em três dias de festival, os campi serão substituídos pelas plataformas digitais das universidades.

Correio do Povo