As filmagens da quarta temporada de "Emily em Paris" foram adiadas por dois meses por conta da greve de roteiristas, que ainda acontece nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela Variety. De acordo com a publicação, a nova data ainda pode mudar. A Netflix não comentou.
"Emily em Paris" foi renovada no ano passado, antes mesmo da terceira temporada estrear, em dezembro.
Durante o Festival de Cinema de Cannes, a atriz Philippine Leroy-Beaulieu, que interpreta a chefe de Emily na série, chegou a comentar que a próxima temporada poderia ser afetada pela greve, que já dura 34 dias.
No último domingo, 4, o ator escocês Brian Cox, que interpretou o magnata Logan Roy em <i>Succession</i>, expressou seu apoio aos grevistas.
Ele destacou que são eles "as principais forças" por trás do trabalho criativo e, portanto, devem "ser recompensados por seu verdadeiro valor". Durante o Festival de Cannes, os jurados também declararam apoio à greve.
Outras produções já tinham informado que paralisariam suas produções por conta da greve de roteiristas, que começou no dia 2 de maio.
"Stranger Things", que se prepara para sua última temporada, é uma delas. O anúncio foi feito pelos irmãos Duffer, Matt e Ross, cocriadores da série. "Embora estejamos ansiosos para iniciar a produção com nosso incrível elenco e equipe, não é possível durante esta greve", afirmaram os escritores em uma publicação no Twitter.
Além de "Stranger Things", séries como "Abbott Elementary" e "Yellowjackets", que também já estavam em processo de produção, tiveram que ser paralisadas. Isso pode afetar a quantidade de episódios na temporada que ainda vai ao ar.
Ao contrário, quando do início da paralisação das atividades, a Amazon Prime Vídeo disse que continuaria a trabalhar na produção da nova temporada de "O Senhor dos Anéis: Anéis de Poder".
A plataforma disse que não usará os serviços dos produtores executivos JD Payne e Patrick McKay, já que os dois estão apoiando a greve.
AE