Uma das estreias desta quinta-feira nos cinemas é o filme “No Portal da Eternidade”, com direção de Julian Schnabel (o mesmo que dirigiu “O Escafandro e a Borboleta” e “Basquiat - Traços de Uma Vida”). O ano é 1888 e, depois de sofrer com o ostracismo e a rejeição de suas pinturas em galerias de arte, o pintor holandês Vincent Van Gogh (vivido de forma intensa pelo ator Willem Dafoe) decide ouvir o conselho de seu mentor, Paul Gauguin (no papel, o ator Oscar Isaac), e se mudar para Arles, no Sul da França.
A trama já soa familiar para todos aqueles que possuem o mínimo conhecimento sobre a vida do artista. Van Gogh, em sua aspiração de se tornar um artista famoso e reconhecido, luta em uma vida solitária, deixando-se abater pelas dificuldades diárias – como problemas financeiros e frustrações amorosas.
Enquanto estava na França, lutava também contra os avanços da loucura, da depressão e das pressões sociais, e entrava em uma das fases mais conturbadas e prolíficas de sua curta, porém meteórica trajetória. Van Gogh encontrou a morte como um pintor faminto, na pobreza, e aos 37 anos de idade. Sua glória só chegaria, assim como a de tantos artistas como ele, depois de sua morte.
Correio do Povo