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Filmes afirmativos vencem no Festival do Rio

Produções sobre indígenas, causa negra e crise na cultura estão entre os vencedores do festival

Vencedores do Festival do Rio posam para a clássica foto final, no palco do Museu do Amanhã | Foto: Davi Campana / Divulgação / CP

O 21º Festival do Rio foi afirmativo nas decisões dos seus júris, com a escolha de filmes vencedores, sintonizados com um Brasil que precisa falar dos índios, dos negros, dos excluídos e da crise na cultura. A cerimônia de encerramento foi quinta à noite, no Museu do Amanhã, que também resiste a uma tentativa de desmantelamento da arte e da cultura. Os premiados nas mostras Première Brasil, Felix e Geração apontaram rumos certos em retratar o povo brasileiro, suas caras, raças, etnias e gêneros. 

Na Première Brasil, o vencedor de longa de ficção foi “Fim de Festa’, de Hilton Lacerda, que trata de turista francesa assassinada em Salvador no Carnaval. O melhor longa documental foi “Ressaca”, de Patrizia Landi e Vincent Rimbaux, que aborda a crise do Theatro Municipal do Rio. Prêmio Especial do Júri (pelo Som) e Melhor Direção, “A Febre”, de Maya Da-Rin, tem protagonista indígena tentando se virar em Manaus. O diretor Gil Baroni recebeu troféu de direção por “Alice Júnior (longa LGBTQIA+, prêmio Felix) e Júri popular (Geração) .

O diretor Emílio Domingues recebeu menção honrosa e melhor documentário de longa − voto popular, por “Favela é Moda”, e Jefferson De (“M8 – Quando a morte socorre a vida”), menção honrosa e melhor longa de ficção – voto popular) reafirmando a necessidade do olhar ao Brasil de verdade, habitado por negros, moradores da periferia e personagens marginalizados.

“Breve Miragem de Sol” levou três prêmios (Ator para Fabrício Boliveira, Montagem e Fotografia).

Correio do Povo