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Fotógrafo gaúcho Leonardo Savaris é um dos vencedores de concurso ligado à ONU

Sob a temática das migrações, Savaris ficou em terceiro lugar entre trabalhos fotográficos de toda a América Latina

A série "Inmigrantes Senegaleses", de Leonardo Savaris, ficou em terceiro lugar | Foto: Leonardo Savaris / Divulgação / CP

No dia 24 de dezembro, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) anunciou os vencedores do Concurso Sul-Americano de FotoMigração: a Migração com Outras Lentes. Entre os vencedores está o fotógrafo gaúcho Leonardo Savaris, que ficou em terceiro lugar com o trabalho "Inmigrantes Senegaleses". 

A OIM é uma estrutura ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) para o enfrentamento dos desafios relacionados às migrações humanas. A competição promovida pelo órgão visa o reconhecimento e divulgação dos melhores trabalhos fotográficos, que deixam visível a contribuição dos migrantes para o desenvolvimento da região (América Latina), destacando de uma perspectiva positiva o papel da população migrante nos países de origem e de acolhimento. 

As obras selecionadas farão parte de ao menos uma publicação organizada pela OIM, além de uma exposição coletiva promovida pela organização em um ou vários países sul-americanos.

O fotógrafo Leonardo Savaris, de 39 anos, é natural de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, local fortemente influenciado pela imigração italiana. As novas ondas migratórias que se intensificaram na região, em grande parte do Brasil a partir de 2010, trouxeram migrantes do Haiti e Senegal. O assunto, polêmico em sua terra natal, permeia o trabalho de Savaris desde então. 

Morando em Novo Hamburgo desde 2011, o fotógrafo pôde acompanhar o fenômeno migratório na capital gaúcha. A iniciativa de fotografar o cotidiano dos migrantes em Porto Alegre partiu de Savaris, que por meses viajava voluntariamente de Novo Hamburgo a Porto Alegre para registrar a adaptação da cultura dos Senegaleses. “O maior reconhecimento é o que tenho recebido dos próprios personagens dessas fotos, que me consideram um amigo por levar uma imagem positiva sobre a presença deles em nossa sociedade”, comenta Savaris.

Correio do Povo