Nos dois dias, também das 15h às 20h, o público poderá conferir a obra "Chuvaverão", do coletivo carioca OPAVIVARÁ. O projeto consiste na instalação de quatro grandes chuveiros ao ar livre, que podem ser utilizados pelos visitantes. A intenção dos artistas é gerar reflexões sobre as experiências cotidianas.
O coletivo também participa da exposição "Vivemos na Melhor Cidade da América", com a obra Sofaraokê. A mostra, que analisa a paisagem estética e política do Rio de Janeiro, contempla pinturas, esculturas, fotografias, instalações, vídeos e performances de artistas brasileiros e destaca um trecho da canção "Baby", de Caetano Veloso, para investigar noções contraditórias de tropicalidade, identidade nacional, corpo e violência.
Já a exposição "Sombras no Sol" traz 41 peças do acervo – entre pinturas, desenhos, gravuras e documentos – de Iberê Camargo que retratam sua visão sobre a “Cidade Maravilhosa”, onde morou por 40 anos. A mostra tem curadoria de Eduardo Haesbaert e Gustavo Possamai e exibe também um conjunto de documentos que registram a censura a uma de suas obras durante o V Salão Nacional de Arte Moderna, em 1956, no Rio de Janeiro.
O domingo será dia de assistir à exibição de "Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz", de Joel Pizzini. Esta sessão do Cine Iberê ocorre a partir das 16h e será comentada pelo pesquisador em cinema e doutor em comunicação Jamer Guterres de Mello. Vencedor do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários em 2012, o filme-ensaio recria o ideário de Rogério Sganzerla, cineasta conhecido por títulos como "O Bandido da Luz Vermelha" (1968) e "A Mulher de Todos" (1970). Narrado em primeira pessoa, a partir de imagens raras e situações encenadas hoje com personagens-chave de sua obra, o filme revela a cosmovisão do autor catarinense, refletindo sobre seu percurso inventivo, numa linguagem que se contamina com a dicção vertiginosa do artista.
Ainda no domingo, a partir das 17h, o DJ Hellmann fecha a programação com música ao pôr do sol. Ele apresenta um set inspirado na Tropicália e sua vertentes.
Correio do Povo