Filmes destinados ao público infantil ou adulto entram em cartaz, alguns apostando na fantasia e outros no realismo. O título infantojuvenil “A Princesa de Elymia”, de Silvio Toledo, é o primeiro longa-metragem de animação brasileiro realizado na Paraíba. Com magia e riqueza de imagens, a trama narra a aventura de uma menina que mora em uma favela no Rio de Janeiro e torna-se heroína em outro mundo.
Na produção, ela atravessa um portal na Pedra da Gávea e vai parar em Elymia, onde ganha asas e descobre ser a única esperança de salvar esse reino de um bruxo tirano. A identidade visual da produção é inspirada no universo dos games, desde os cenários virtuais aos personagens, em processo realizado digitalmente. A distribuição é da produtora gaúcha Panda Filmes.
Um filme sobre adolescência é “Luna”, de Cris Azzi (Brasil), que narra a história de Luana e sua amizade com Emília. Este drama, que tem como ponto de partida a angústia de Luana ao ver seu corpo sendo exposto nas redes sociais, mostra o despertar do universo feminino.
Outra estreia é de “O Pintassilgo”, com direção de John Crowley (EUA). Esta é uma adaptação do livro homônimo de Donna Tartt. Um atentado terrorista no Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, modifica para sempre a vida do jovem Theodore Decker (Oakes Fegley). Além de sua mãe falecer no evento, ele é incentivado por um desconhecido a levar consigo um quadro lá exposto, “O Pintassilgo”, além de um anel com o brasão de sua família.
Em seguida, Theo é adotado pela rica senhora Barbour (Nicole Kidman). Ao pesquisar sobre o brasão, ele é levado a conhecer Hobie (Jeffrey Wright), um vendedor de antiguidades que agora é o tutor de Pippa (Aimee Laurence), filha de um homem que também estava no museu no momento do atentado. O protagonista na fase adulta é vivido por Ansel Elgort (“A Culpa é das Estrelas”).
Na ficção científica “Projeto Gemini” (EUA), o ator Will Smith interpreta Henry Brogan, um dos mais letais assassinos de aluguel do mundo. Quando a idade começa a pesar e o seu desempenho cai, seus chefes decidem criar um clone dele mais jovem para eliminá-lo. Sob a direção de Ang Lee, a trama tem muita ação e a inédita tecnologia de rejuvenescimento para que Smith interprete os dois papéis: o protagonista e seu clone.
O longa brasileiro “Greta” traz o ator Marco Nanini interpretando Pedro, um enfermeiro que é fã fervoroso da diva cinematográfica Greta Garbo. Para liberar uma vaga no hospital para uma amiga, ele acaba liberando um homem que chegou algemado e levando-o para sua casa. Hoje, após a projeção, haverá bate-papo sobre o filme no CineBancários (rua General Camara 424), às 19h, com a presença do diretor Armando Praça e do jornalista Roger Lerina.
“A Noite Amarela, por sua vez, investe no suspense. Com direção de Ramon Porto Mota (Brasil), acompanha um grupo de jovens que vai a uma ilha com poucos moradores em um feriado. No local, fatos estranhos acontecem.
Já no gênero terror, “Morto Não Fala”, de Dennison Ramalho (Brasil), acompanha o funcionário de um necrotério (Daniel de Oliveira) que tem um dom paranormal. Este filme foi rodado em Porto Alegre, em uma produção da Casa de Cinema.
Correio do Povo