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Verão

Especial

Gargalhada Selvagem faz temporada no Theatro São Pedro

A nova versão para o texto do norte-americano Christopher Durang tem direção e adaptação de Guilherme Weber, com Alexandra Richter e Rodrigo Fagundes no elenco

Elenco traz Rodrigo Fagundes, Alexandra Richter e Joel Vieira, com muito humor | Foto: Leekyung Kim / Divulgação

A comédia Gargalhada Selvagem, do norte-americano Christopher Durang, é encenada no Brasil pela primeira vez em uma pequena turnê,com apresentações inéditas em Porto Alegre nesta sexta, 23 e sábado, 24, às 20h, e domingo, 25 de junho, às 18h no Theatro São Pedro (av. Marechal Deodoro I, Centro Histórico). 

Escrita em 1987, o texto, com título original de “Laughing Wild”, teve 13 outras montagens em países como Austrália, Inglaterra, Espanha e Argentina, vistas por mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo; nos Estados Unidos, o texto teve produções de grande sucesso em Nova York, tendo brilhado no Circuito Broadway e Los Angeles, além de Boston. Na versão brasileira, a direção é do curitibano Guilherme Weber, e o elenco traz a dupla Alexandra Richter e Rodrigo Fagundes, e participação especial de Joel Vieira.

Gargalhada Selvagem é uma sátira social que mostra por meio de situações comuns do dia a dia que o mais importante da vida é saber rir de si mesmo. A ideia é usar o poder corrosivo da comédia inteligente para satirizar nossos costumes e propor uma reflexão sobre nosso cotidiano, como a neurose da vida em uma grande cidade, os relacionamentos amorosos, a positividade quase artificial que a sociedade contemporânea nos exige e o artificialismo de algumas relações. 

“A ferocidade da vida nas grandes cidades apenas aumentou desde que o texto foi escrito e é nesta observação que os personagens são criados. São, ambos, um catálogo de neuroses da vida urbana e, quando estes catálogos se encontram, explodem em comédia. Os personagens são dois atores que usam o humor como escudo, a linguagem como arma e a piada como um colete salva vidas”, reflete o diretor.

A trama é dividida em três grandes momentos que envolvem um homem e uma mulher que atravessam a mesma gôndola de um supermercado. Ambos pertencem a universos diferentes, têm jeitos bem particulares de ser e ver o mundo e compartilham suas experiências com o público. Eles lutam para entender a sociedade e fazer parte de um cotidiano em que todo mundo parece conhecer as regras. 

“Nossa versão pretende também ser uma homenagem à comédia como linguagem. Estamos compondo em cena diferentes expressões da comédia e do humor: piada de salão, número de plateia, humor físico, paródia, stand up, chanchada… E ainda lançamos um olhar profundo sobre a obra do Christopher Durang. Sempre me interessou os dramaturgos que criaram grandes papéis femininos através do filtro Queer, como ele. E também os diferentes tratamentos de comédia que ele usa em seus textos, como a paródia, por exemplo. É um recurso de alta voltagem de humor e crítica”, acrescenta Weber.

Correio do Povo