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Verão

Especial

Gil e Caetano cantam nesta sexta em Porto Alegre

Show “Dois Amigos, um Século de História” ocorre às 21h no auditório Araújo Vianna

Show ocorre às 21h no auditório Araújo Vianna | Foto: Camila Cara/ Divulgação / CP
Caetano Veloso e Gilberto Gil estão comemorando 50 anos de carreira com o show “Dois Amigos, um Século de História” que é a atração desta sexta-feira, a partir das 21h, no auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, s/nº), em Porto Alegre.

Dois dos maiores nomes da música popular do século XX, Caetano e Gil se conheceram na lendária rua Chile, no centro da cidade de Salvador, numa tarde qualquer. Gil descia a rua com o produtor Roberto Santana e este avistou Caetano, que vinha subindo, e fez as apresentações. A amizade nascia ali; viriam, depois, os shows no Teatro Vila Velha, na capital baiana; a ida para outros grandes centros; e a criação do Tropicalismo. Ambos não chegam a ter dez composições criadas em conjunto, e apenas uma banda (Doces Bárbaros, com Gal Costa e Maria Bethânia), mas ainda assim é impossível destacar um momento da parceria ou amizade que se sobreponha a tantos outros.

Muitas aventuras, alegrias, tristezas, concordâncias e discordâncias viriam nos anos seguintes, mas a amizade permaneceu intacta. Desde que fizeram a turnê “Tropicália Duo”, em 1994, havia muitos pedidos para que eles repetissem a dose.

Agora surgiu a oportunidade de novamente caírem na estrada juntos, como se escrevessem uma espécie de autobiografia que nunca foi publicada. Entre as muitas músicas que farão parte do repertório do show de hoje à noite (espera-se que parte do que foi apresentado recentemente, em Tel Aviv, esteja também presente aqui) estão “Back in Bahia”, “Coração Vagabundo”, “Tropicália”, “Marginália”, “Que Deus Deu, que Deus Dá”, “Toda Menina Baiana”, “Desde que o Samba É Samba”, entre vários outros sucessos.

São muitos os momentos para recordar, tanto no palco como fora dele, aqui no Brasil e no exterior. Enfim, berço, transcendência, exílio, migração, futuro, crenças e expectativas são temas recorrentes nas canções desta dupla.
Ovacionados no Festival de Montreaux, Gil avalia que isso reflete o êxito de décadas da MPB no exterior. “Não vejo esse sucesso como algo pessoal. Ele não é nosso. É da história da música brasileira e, acima de tudo, da acumulação do trabalho de centenas de artistas brasileiros que ganharam projeção no exterior”, pontuou.

Correio do Povo