"O Sr. Weinstein acredita que sua conta de e-mail - que é a conta principal, senão a única que ele usou durante o período de emprego por parte da empresa - conterá informações que o exoneram", diz a queixa. A ação também exige acesso ao arquivo pessoal e ainda que "partes de informações foram vazadas para a mídia para desacreditá-lo". Conforme a advogada Patricia Glaser, eles também querem prosseguir com ações judiciais contra a empresa por rescisão injustificada e diz que o acesso aos documentos irá ajudá-lo em sua reivindicação.
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Ao acessar os materiais, Weinstein espera proteger sua participação de 20% na empresa, a qual ele afirma que poderia ser vendida por menos do que vale devido à ameaça de alegações infundadas ou falsas. Em uma carta anexada à denúncia, a advogada acusou o conselho de "agir por ipulso para tentar vender empresa, antes mesmo de concluir uma investigação minuciosa para discernir exatamente o que ocorreu ou não ocorreu".
O processo é o segundo a ser arquivado contra a Weinstein Company esta semana. Na terça-feira, a atriz e modelo Dominique Huett apresentou uma reivindicação acusando a empresa de "ajudar e encorajar" Weinstein em seus "repetidos atos de má conduta sexual". Ela afirma que os membros do conselho da empresa, incluindo o irmão de Weinstein, Bob, estavam conscientes dos acordos confidenciais que o produtor teria alcançado com várias mulheres e não fizeram nada para evitar novos incidentes.
Representantes das duas partes não responderam imediatamente a pedidos de comentários. A The Weinstein Co. tem sido uma das forças mais influentes de Hollywood desde seu lançamento, em outubro de 2005, e produziu filmes como "O Discurso do Rei" (Oscar de melhor filme) e "O Lado Bom da Vida" (estatueta de melhor atriz para Jennifer Lawrence).
Correio do Povo