person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Homem quebra e furta polegar de um dos famosos guerreiros de terracota de Xian

Considerados Patrimônio da Humanidade, soldados estavam em exposição nos Estados Unidos

Cada uma das peças está avaliada em 4,5 milhões de dólares | Foto: Ludovic Marin / POOL / AFP / CP
As autoridades chinesas pediram um "castigo severo" para o homem que roubou o polegar de um dos famosos guerreiros de terracota de Xian, que estavam expostos nos Estados Unidos. Segundo os documentos da Justiça americana, um jovem de 24 anos foi detido pelo crime, cometido pouco antes do Natal durante uma festa no museu Franklin Institute, na Filadélfia, onde havia dez soldados expostos. De acordo com o relatório de um agente do FBI, ele entrou ilegalmente na sala de exposições e tirou uma "selfie" com um guerreiro de terracota. Depois, quebrou o dedo e levou com ele, completa o boletim policial.

O museu informou o roubo em 8 de janeiro e o FBI localizou o suspeito em Bear, em Delaware, e ele admitiu ter levado o polegar. Ele então foi detido e, depois, solto sob fiança de 15 mil dólares - a peça está avaliada em 4,5 milhões de dólares. "Pedimos à parte americana que puna severamente a pessoa que cometeu esse ato de vandalismo e roubo contra o patrimônio cultural da humanidade", disse o diretor do Centro do Patrimônio Cultural de Shaanxi, província onde Xian se localiza, ao jornal "Youth Daily Sunday". Dois especialistas chineses viajarão para os Estados Unidos para reconstruir a estátua, acrescentou.

Os 8 mil guerreiros de Xian, uma cidade do norte da China, foram descobertos em 1974. Os soldados guardavam o túmulo do primeiro imperador da China, Qin Shihuang, falecido no ano 210 antes da nossa era, após ter unificado o país. Todo o ano, milhares de turistas visitam o Exército de Terracota, considerado Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na província de Shaanxi.

AFP