person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Igreja das Dores inicia projeto para se tornar centro cultural

Local vai abrigar primeiro museu de arte sacra de Porto Alegre

Espaço contará com uma exposição permanente | Foto: Studio1 Arquitetura / Divulgação / CP
A Igreja Nossa Senhora das Dores (Riachuelo, 630), referência artística e arquitetônica de Porto Alegre, se prepara para uma nova fase de sua centenária história e para se tornar centro cultural. Depois do anúncio de que o local vai abrigar o primeiro museu de arte sacra da capital, a paróquia apresenta nesta quinta, a partir das 19h30min, o início do projeto de restauração de seus espaços e objetos que formarão o acervo do novo local. O evento, gratuito e aberto para a comunidade, faz parte da Festa da Padroeira e conta com apresentação do Coro Jovem da instituição, às 20h30min.

Com uma arquitetura barroca, o local cujas escadarias se tornaram símbolo da cidade e a lenda sobre a construção das torres permeia o imaginário popular, faz parte do circuito cultural do Centro Histórico, possibilitando a manutenção da memória regional. Para o pároco do local, Padre Luís Carlos de Almeida, “a história da Igreja das Dores caminha de mãos dadas com a história da nossa cidade. O olhar do cidadão e do turista cada vez mais voltados para a fachada lacustre, formando o nosso estonteante cartão postal, demonstram que Dores não é apenas o passado e o presente, mas o futuro da nossa Porto Alegre”.

O restauro acontece por meio da Lei de Incentivo à Cultura estadual e deve ser entregue para a comunidade ao final de 2017. Os recursos serão investidos na implantação do Plano de Prevenção Contra Incêndios e reformas da capela suplementar e do telhado e bens integrados da capela mor, dando a base para o museu. “A relevância da Igreja das Dores para a comunidade de Porto Alegre como referência história e símbolo relevante da identidade regional, bem como o seu potencial de se elevar como referência cultural incentivaram a empresa a participar do projeto”, afirma João Ruy Freire, diretor de relações institucionais da Braskem, empresa responsável pelo financiamento.

No final de 2015, dois projetos foram aprovados para restauração e construção do Memorial: o primeiro pela Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, e o segundo pela Lei Rouanet, ainda em fase de captação de investidores. Assim, ganhará corpo o museu, com um acervo composto por mais de dois mil itens, entre peças litúrgicas, têxteis, flâmulas, estandartes, estatuária em gesso e madeira do século 19, telas, medalhas, livros, partituras, fotos e papéis. Um novo espaço de celebração da arte sacra, na Igreja mais antiga ainda em pé em Porto Alegre.

Correio do Povo