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James Cameron chama "Mulher-Maravilha" de retrógrado e diretora responde

Patty Jenkins disse que o cineasta não é capaz de entender o que a personagem representa

A diretora e a estrela Gal Gadot durante evento de divulgação do filme | Foto: Frazer Harrison / AFP / CP
O cineasta James Cameron criticou o sucesso de audiência "Mulher-Maravilha", afirmando que o longa de Patty Jenkins é um retrocesso para personagens femininas fortes nos cinemas. "Ela é um ícone objetificado, é a Hollywood masculina fazendo a mesma coisa de sempre. Não estou dizendo que não gostei do filme, mas, para mim, é um passo para trás", disse em entrevista ao The Guardian. Em resposta, a diretora do longa sobre a heroína, disse que Cameron não seria capaz de entender o que a personagem representa, uma vez que não é mulher.

Pelo Twitter, a responsável por dirigir a atriz Gal Gadot na trama da DC postou uma foto com um texto rebatando o que foi dito pelo cineasta. "A incapacidade de James Cameron entender o que 'Mulher-Maravilha' é e o que significa para mulheres de todo o mundo não é uma surpresa, já que, apesar de ser um ótimo cineasta, ele não é uma mulher. Mulheres fortes são ótimas", lê-se na publicação.

"Os elogios dele para o meu filme 'Monster: Desejo Assassino' e nosso retrato de mulheres fortes, ainda que problemáticas, foi tão apreciado. Mas se as mulheres sempre precisam ser difíceis, duronas e perturbadas para serem fortes, e não estamos livres para sermos multidimensionais ou celebrar um ícone para mulheres do mundo todo por ela ser atraente e amável, não chegamos muito longe, não é mesmo?", questinou a norte-americana de 46 anos.

Patty continuou falando sobre a representação do sexo feminino no cinema e o papel das mulheres na sociedade de forma geral. "Acredito que mulheres podem e devem ser tudo, assim como protagonistas masculinos devem ser. Não há um tipo certo ou errado de mulher poderosa. E o grande público feminino que fez esse filme ser o sucesso que é certamente pode julgar e escolher os seus próprios ícones de progresso", finalizou.

Correio do Povo