Apenas artistas que lançaram o primeiro single ou álbum há pelo menos 25 anos podem ser escolhidos para integrar o museu. Como tal, os artistas da turma de 2017, estrearam na indústria fonográfica antes do fim de 1991. O processo de seleção incluiu uma votação que contou mais de 900 eleitores, "historiados, membros da indústria musical e artistas, incluindo cada induzido ainda vivo do Salão do Rock", de acordo com a instituição. Entretanto, os fãs também têm voz. A escolha tem a participação do público em apenas uma das vagas, e ele elegeu o grupo Journey, responsável por sucessos como “Don't Stop Believin'”, “Faithfully” e “Open Arms”.
O prolífico rapper Tupac, morto a tiros no seu auge, em 1996, foi escolhido quando concorria pela primeira vez. Seu álbum “Me Against The World” bateu no topo das paradas enquanto ele estava preso por agressão sexual. “Keep Ya Head Up”, “Life Goes On”, “Ambitionz Az a Ridah” e "Changes" são algumas de suas canções mais conhecidas, mas ele gravou tantas faixas que novos lançamentos continuaram após sua morte.
A escolha do Pearl Jam, também no primeiro ano em que era elegível, não causou grande surpresa pois nos últimos anos foram selecionados os Nirvana e Green Day, dando continuidade à colocação de ícones do rock dos anos 90. Com o carismático frontman Eddie Vedder, a banda fez cedo muito sucesso, com o álbum “Ten”, que reúne canções como “Jeremy”, “Even Flow” e “Better Man”, além de “Alive” e “Black”.
O baterista da banda britânica Yes, que já tinha sido nomeada duas vezes, Alan White, disse à Billboard que eram notícias muito entusiasmantes. É "um grande prazer ser reconhecido por algo que temos feito toda a vida". O músico disse estar feliz por "receber o reconhecimento da indústria pela quantidade de trabalho que fizemos e por termos feito algo que mudou o curso da história ao longo do tempo".
A cantora Joan Baez, uma das mais influentes artista do cenário folk e ícone do movimento de música de protesto latino-americana, é a única mulher entre os selecionados deste ano. Em um comunicado, ela disse que se sentia orgulhosa. "Nunca me considerei uma artista de rock and roll. Mas como parte do boom da música folk que contribuiu e influenciou a revolução do rock dos anos 60, tenho orgulho de algumas músicas que cantei terem entrado no léxico do rock”, afirmou.
Correio do Povo