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Verão

Especial

Leilões de arte bateram recordes em 2021

Grande parte do aumento se deu graças às vendas online, que representam um acréssimo de 60% em comparação ao ano anterior

A pintura da menina apareceu pela primeira vez em 2002 e se transformou em "uma espécie de leitmotiv" para Banksy | Foto: Reprodução / CP

Os leilões de arte representaram 17,08 bilhões de dólares em 2021, em parte graças às vendas online, um aumento de 60% na comparação com o ano anterior, segundo a Artprice, líder mundial em informações sobre o mercado de arte.

O aumento foi de 28% em relação a 2019, de acordo com a empresa.

"A crise de saúde acelerou de forma espetacular a desmaterialização do mercado de arte. Um total de 87% das 6.300 casas de leilões que a Artprice monitora já têm todos os recursos suficientes para organizar vendas online", disse à AFP o presidente da empresa, Thierry Ehrmann.

O total de lotes vendidos no mundo foi de 663.900, entre pinturas, esculturas, instalações, desenhos, fotografias, etc.

"A arte contemporânea representa agora 20% do mercado, contra apenas 3% em 2000", disse Ehrmann.

A China, com 5,95 bilhões de dólares, representa 35% do mercado mundial (o valor inclui Hong Kong e Taiwan).

Estados Unidos aparecem em seguida com US$ 5,79 bilhões, 34% do mercado.

O Reino Unido, em pleno processo do Brexit, registrou queda na atividade, com 1,99 bilhão de dólares, 10% a menos que em 2019.

Em termos de lotes vendidos, Estados Unidos aparecem em primeiro lugar, seguidos pela França.

A Coreia do Sul quadruplicou o volume de negócios, a 237 milhões de dólares.

As empresas Sotheby's y Christie's concentram 49% das vendas (respectivamente 4,4 e 4 bilhões de dólares).

O percentual de obras que não encontraram comprador caiu para 31%, um mínimo histórico.

Os artistas jovens, de 18 a 30 anos, se destacam no horizonte graças em boa parte aos NFT, uma espécie de certificado de autenticidade. O leilão desses "tokens", como são conhecidos no jargão da criptoarte, totalizou 232,4 milhões de dólares.

Os artistas vivos com as maiores cotações são Gerhard Richter e Banksy.

De acordo com a Artprice, 1.186 obras de Bansky foram vendidas para um total de 206 milhões de dólares.

AFP